Por ora, pois, ficamos com os resultados das duas primeiras semanas – 1 a 11, com oito dias úteis. Eles mostram que as exportações das carnes bovina e de frango seguem a todo vapor, superando-se mês a mês. Já a carne suína continua sofrendo os efeitos da retração das importações chinesas, seus embarques e seu preço médio apresentando contínuo recuo.

Até aqui, quem registra o melhor desempenho em termos relativos é a carne de frango, cujos embarques, pela média diária, registram aumento de 19% em relação a junho de 2021. E como esse ganho vem acompanhado de melhora no preço médio, a receita cambial do produto apresenta – ainda pela média diária – variação anual de 56,5%.

A carne bovina, por seu turno, exportou até agora um volume que, pela média diária, se encontra quase 11% acima do alcançado em um ano atrás. Seu preço médio  também permanece em forte valorização e, assim, a receita atual – pela média diária, igualmente – registra incremento de 46,5%. Ou seja: mantido esse desempenho nestas duas últimas semanas de junho, a receita cambial da carne bovina deve, novamente, superar o bilhão de dólares.

A carne suína, por fim, viu seu volume e preço recuarem mais de 7%. Em decorrência, a receita cambial vem sendo mais de 14% inferior à de um ano atrás.