Publicado em: 12/06/2025 às 19:20hs
A capacidade disponível para armazenagem agrícola no Brasil chegou a 227,1 milhões de toneladas no segundo semestre de 2024, o que representa um crescimento de 2,1% em comparação ao semestre anterior. Também houve aumento no número de estabelecimentos, que passou a 9.511 unidades, alta de 0,9% no mesmo período.
Os estoques de produtos agrícolas totalizaram 36,0 milhões de toneladas no segundo semestre, uma redução de 19,3% em relação aos 44,6 milhões de toneladas registrados em 31 de dezembro de 2023. A queda é atribuída a problemas climáticos que impactaram a safra de 2024.
Entre os principais produtos armazenados:
Juntos, esses cinco produtos representam 92,4% do total monitorado.
Os silos seguem como principal estrutura de armazenagem no país, com 120,5 milhões de toneladas de capacidade útil, o equivalente a 53,1% do total nacional. Em relação ao primeiro semestre de 2024, o crescimento foi de 2,6%.
Outros tipos de armazenagem:
Juntas, essas duas regiões representam 66,5% da capacidade total desse tipo de armazenagem no país.
A Pesquisa de Estoques identificou 9.511 estabelecimentos ativos no segundo semestre de 2024. O avanço de 0,9% em relação ao semestre anterior foi puxado pelo aumento nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Ranking por número de estabelecimentos:
Em termos de capacidade, o Mato Grosso se destaca, com 61,4 milhões de toneladas, sendo 58,1% em armazéns graneleiros e 37,4% em silos. Já Rio Grande do Sul e Paraná possuem capacidades de 38,6 e 35,1 milhões de toneladas, respectivamente, com predominância dos silos.
Apesar da queda geral, o arroz foi o único dos principais produtos agrícolas a apresentar aumento nos estoques em comparação com dezembro de 2023. Os demais — milho, soja, trigo e café — apresentaram reduções.
Além desses cinco produtos, os demais 7,6% dos estoques são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes monitorados pela pesquisa.
Fonte: Portal do Agronegócio
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