Biológicos e Bioinsumos

Proteção biológica garante sanidade da lavoura do início ao fim do ciclo

Lavouras exigem manejo preventivo contra doenças


Publicado em: 19/12/2025 às 08:00hs

Proteção biológica garante sanidade da lavoura do início ao fim do ciclo
Foto: Tipo de lesão da Mancha-alvo (Corynespora)

O início do ciclo vegetativo é um momento crítico para culturas como soja, que demandam atenção especial à sanidade das plantas. Fungos causadores de manchas foliares, como Cercospora, Corynespora e Antracnose, permanecem nos restos culturais e podem se proliferar rapidamente em condições de alta umidade, gerando perdas significativas caso o controle seja tardio.

Segundo Renan Berger, engenheiro agrônomo da Biosphera, “a estratégia não pode depender de sinais visíveis de doença. O manejo biológico deve começar já no vegetativo. Aplicações preventivas fortalecem as plantas e reduzem o potencial de inóculo no campo”.

Crescimento do mercado de bioinsumos no Brasil

O mercado brasileiro de bioinsumos apresenta crescimento acelerado. Na safra 2024/25, a área tratada com soluções biológicas atingiu 156 milhões de hectares, um aumento de cerca de 15% em relação à safra anterior, de acordo com levantamento da CropLife Brasil em parceria com a consultoria Blink.

Em termos de faturamento, os produtos de biocontrole (biofungicidas, bioinseticidas, entre outros) movimentaram aproximadamente R$ 5 bilhões na safra 2023/24, refletindo a crescente confiança dos produtores nas soluções biológicas.

O avanço do setor é sustentado por pilares como tecnologia, sustentabilidade, competitividade econômica e integração com defensivos convencionais.

Powerbac Inductor: biofungicida e biobactericida de alto desempenho

A Biosphera oferece o Powerbac Inductor, formulado à base da bactéria Bacillus velezensis, indicado para manejo preventivo de doenças em diversas culturas. Entre seus mecanismos de ação destacam-se:

  • Ativação de genes de resistência das plantas;
  • Produção de lipopeptídeos que comprometem membranas de fungos e bactérias;
  • Produção de metabólitos antifúngicos e bactericidas;
  • Inibição da germinação de esporos;
  • Fortalecimento geral da planta.

O produto atua em 21 doenças, incluindo Antracnose, Ferrugem do cafeeiro, manchas foliares por Cercospora, pinta-preta, mofo-branco e cancro cítrico, sendo uma ferramenta estratégica no manejo integrado de pragas e doenças.

Benefícios do uso preventivo de bioinsumos

O uso antecipado de microrganismos benéficos, como Bacillus velezensis, oferece vantagens que vão além da sanidade, como:

  • Competição por espaço e nutrientes, dificultando o avanço de patógenos;
  • Antibiose, via produção de metabólitos antifúngicos ou bactericidas;
  • Indução de resistência natural da planta;
  • Melhoria na estrutura radicular e fisiologia da lavoura;
  • Equilíbrio no desenvolvimento, permitindo que a cultura atinja seu pleno potencial produtivo.

“Começar cedo é a chave. Proteção preventiva, bioinsumos bem posicionados e um manejo integrado robusto fazem toda a diferença ao longo do ciclo”, reforça Berger.

Fonte: Portal do Agronegócio

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