Panorama geral

O suinocultor de São Paulo tem conseguido comprar mais milho e farelo de soja — os principais insumos da atividade — graças a um cenário combinado de custos em queda e valorização do animal vivo. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o poder de compra do setor acumula sete semanas de alta.

Insumos em desvalorização

• Milho: preços recuaram ao longo do mês, aliviando o custo de produção.
• Farelo de soja: segue a mesma tendência, reforçando a redução dos gastos com alimentação.

Suíno vivo em alta

• Aquecimento da demanda: como costuma ocorrer nas primeiras semanas do mês, o consumo interno de carne suína aumentou.
• Temperaturas mais amenas e festas sazonais: fatores que estimulam o consumo da proteína neste período do ano.
• Oferta enxuta: menor disponibilidade de animais no mercado interno também sustenta a valorização.

Resultado para o produtor

A combinação de insumos mais baratos e receita maior com a venda do animal vivo melhora a margem do suinocultor paulista, fortalecendo a capacidade de investimento e de pagamento de custos no curto prazo.