Saúde Animal

Manejo estratégico combate verminoses e protege a saúde de equinos de todas as idades

Controle parasitário é essencial para manter o bem-estar e o desempenho dos cavalos


Publicado em: 17/06/2025 às 09:00hs

Manejo estratégico combate verminoses e protege a saúde de equinos de todas as idades

O controle de parasitas gastrointestinais em equinos é uma das práticas mais importantes para garantir a saúde, o bem-estar e a performance desses animais, independentemente de sua finalidade — seja esportiva, de lazer ou no trabalho rural. Embora a eliminação completa dos parasitas seja impossível, o manejo adequado visa controlar a intensidade das infestações e minimizar seus impactos.

Consequências das verminoses vão além dos sintomas clínicos

As verminoses em equinos podem causar sinais clínicos evidentes como cólicas e diarreias, mas seus efeitos silenciosos são igualmente prejudiciais. Entre eles estão o atraso no desenvolvimento de potros e a redução de desempenho em animais adultos.

A médica-veterinária Camila Senna, coordenadora técnica de equinos da Ceva Saúde Animal, explica que as características de pastejo dos cavalos, somadas às condições climáticas do Brasil, favorecem a proliferação de parasitas tanto internos quanto externos. “Os equinos são altamente suscetíveis a infestações parasitárias, principalmente devido ao ambiente propício para a sobrevivência desses agentes”, destaca.

Potros são os mais vulneráveis às infestações

Segundo Senna, potros e animais jovens apresentam maior sensibilidade às infestações. Nessa fase, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento e as defesas naturais contra parasitas são limitadas. “Em casos mais graves, as verminoses podem causar desequilíbrios fisiológicos que, se não tratados a tempo, podem levar o animal a óbito”, alerta.

Adultos também sofrem com a presença de parasitas

Mesmo os equinos adultos não estão livres dos prejuízos causados pelas verminoses. Os parasitas competem por nutrientes e comprometem a saúde do animal. Entre os sinais mais comuns estão perda de apetite, pelos opacos, queda de desempenho, emagrecimento sem causa aparente, cólicas intermitentes, alterações nas fezes, anemia e, em casos extremos, obstruções intestinais que exigem cirurgia.

Manejo sanitário coletivo é a chave para a prevenção

A vermifugação periódica é essencial para manter os níveis de infestação sob controle. Segundo Camila Senna, a eliminação completa de fontes de contágio é inviável — e até indesejada —, pois o contato mínimo com os parasitas contribui para o desenvolvimento da imunidade natural do cavalo.

“O ideal é que a vermifugação de todos os equinos da propriedade seja feita simultaneamente, respeitando um calendário sanitário baseado na categoria dos animais e no nível de desafio da região. Isso também ajuda a retardar o desenvolvimento de resistência parasitária aos medicamentos utilizados”, explica.

Produto de amplo espectro ajuda no controle eficaz

Para auxiliar no controle dos principais parasitas, a Ceva Saúde Animal oferece o Padock Plus NF®, um vermífugo que combina ivermectina e praziquantel. O produto é indicado para equinos, asininos e muares, com eficácia contra uma ampla variedade de parasitas.

A aplicação deve respeitar fatores como peso, idade e fase reprodutiva dos animais. “A vermifugação deve começar nos potros aos 30 dias de idade ou conforme orientação do médico-veterinário. É um dos pilares da sanidade equina, ao lado da boa nutrição, vacinação e manejo ambiental adequado”, finaliza Senna.

Essa abordagem integrada garante não apenas o controle de verminoses, mas também contribui para o bom desenvolvimento e longevidade dos equinos, promovendo saúde e alto desempenho ao longo da vida.

Fonte: Portal do Agronegócio

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