A recente visita do Conselho Oleícola Internacional (COI) ao Brasil marcou um avanço significativo para a olivicultura nacional, destacando a qualidade dos azeites produzidos, especialmente no Rio Grande do Sul. Segundo Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), a visita do COI foi fundamental para o reconhecimento internacional da excelência da produção brasileira, elevando ainda mais a reputação do país no cenário global.

Durante sua visita, o COI teve a oportunidade de comprovar a qualidade dos azeites gaúchos, o que foi evidenciado pelo diretor do Conselho, Jaime Lillo, que chegou a comparar os azeites do estado como “superiores aos encontrados na Toscana, Itália”. Fernandes considera essa avaliação um importante passo para consolidar o azeite brasileiro como um produto de padrão mundial.

Além da visita técnica, o COI participou de um evento em São Paulo (SP), que contou com a presença de produtores, autoridades e especialistas do setor, marcando o encerramento de um curso de formação para analistas de azeite. A capacitação de mais de 30 novos analistas, realizada em parceria com o Ministério da Agricultura, visa aprimorar a avaliação da qualidade do azeite e contribuir para o desenvolvimento da olivicultura no Brasil. "Esse momento de integração entre produtores, governo e o COI fortalece a nossa olivicultura e abre novas portas para o setor", afirmou Fernandes.

A agenda do COI também incluiu uma etapa em Brasília (DF), onde foram realizadas reuniões com autoridades do Ministério da Agricultura e representantes de entidades agrícolas. Durante esses encontros, discutiu-se a filiação do Brasil ao COI, cuja aprovação deverá ocorrer nos próximos 12 a 24 meses. O evento final, em Brasília, contou com a presença de embaixadores, deputados federais e representantes de instituições, destacando a relevância da olivicultura para a agricultura brasileira e o impacto do reconhecimento internacional para o setor. Fernandes concluiu destacando o fortalecimento das parcerias e interlocuções para o futuro da olivicultura brasileira.