Publicado em: 17/06/2025 às 14:30hs
A fruticultura desempenha um papel fundamental na agricultura brasileira e em diversos países da América do Sul, com destaque para culturas como banana, melão, laranja, manga, uva e mamão. Essas frutas movimentam significativamente o mercado interno e têm forte presença no comércio internacional. Em 2023, por exemplo, o Brasil exportou mais de US$ 1,3 bilhão em frutas.
Apesar do bom desempenho no mercado, os produtores de frutas enfrentam desafios recorrentes, principalmente relacionados às variações bruscas de temperatura — seja por calor excessivo ou frio intenso. Esse cenário torna necessário o uso de soluções tecnológicas que ajudem as plantas a se adaptarem melhor aos estresses ambientais.
Uma dessas soluções é o uso de bioestimulantes naturais à base da alga marinha Ascophyllum nodosum. Esses produtos são ricos em compostos bioativos e têm se consolidado como aliados estratégicos para culturas frutíferas, oferecendo diversos benefícios fisiológicos às plantas.
Pesquisas demonstram que os extratos de Ascophyllum nodosum promovem:
Frutas como banana, manga e laranja — cultivadas em áreas suscetíveis à seca ou umidade excessiva — se beneficiam diretamente do uso desses bioestimulantes. Em condições adversas, os compostos ajudam a manter o metabolismo das plantas ativo, favorecendo o desenvolvimento e o rendimento da produção.
Além dos ganhos agronômicos, o uso contínuo de bioestimulantes de algas está em consonância com práticas agrícolas sustentáveis, uma exigência crescente nos mercados internacionais. Isso reforça a vocação exportadora da fruticultura brasileira e amplia a competitividade das frutas tropicais no cenário global.
Diante das mudanças climáticas e das exigências do mercado, tecnologias como os extratos de Ascophyllum nodosum não apenas inovam a gestão agronômica, mas também representam uma estratégia inteligente para garantir a sustentabilidade e a resiliência da fruticultura nacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
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