Por volta de 7h50 (horário de Brasília), o mercado subia de 11 a 13,50 pontos, com o novembro valendo US$ 14,19 e o março, US$ 14,34 por bushel. O mercado do grão vai na carona do óleo de soja, que sobe quase 2% na CBOT na manhã de hoje.

O mercado segue buscando direção e de olho nos fundamentos, muito atento ao clima nos EUA para a colheita e no Brasil para o plantio da safra 2022/23. As condições são boas em ambos os países e exigem monitoramento, além de exercerem alguma pressão sobre os preços. O que preocupa agora é a Argentina, onde as chuvas não chegam de forma considerável desde abril. 

De outro lado, atenção ao comportamento do mercado financeiro - principalmente do dólar frente ao real e demais moedas que compromete o poder de compra de importantes demandadores - e do conflito entre Rússia e Ucrânia, que segue escalando. 

Para esta semana, foco também na divulgação dos dados de estoques trimestrais em 1º de setembro pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira (30), com expectativas do mercado de que venham menores do que há um ano.

Ainda nesta quinta, atenção às vendas semanais para exportação dos Estados Unidos - também pelo USDA - que há algumas semanas têm vindo fracas para a soja diante da maior competitividade da oleaginosa argentina com o estímulo do 'dólar soja' implementado pelo governo e que segue em vigência até amanhã.