Por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações registravam ganhos de 5,50 a 7,50 pontos nas posições mais negociadas, com o novembro sendo cotado a US$ 12,27 e o maio/22, referência para a safra brasileira, cotado a US$ 12,53 por bushel. 

O mercado dá atenção ainda aos seus fundamentos e os números da colheita americana que foram divulgados no final da tarde de ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e que vieram abaixo das expectativas e do mesmo período do ano passado. 

A colheita da soja, até o último domingo (17), foi concluída em 60% da área, contra 62% esperados pelo mercado e abaixo dos 73% do mesmo período do ano passado. A média dos últimos cinco anos, no entanto, é de 55%. 

Os traders ainda acompanham os baixos estoques de farelo de soja na China, que pode ter sido ocasionado pelos feriados prolongados no país ou pelos desdobramentos da crise energética no país, que forçaram a interrupção do processamento em algumas plantas. Assim, como explicam os analistas da Agrinvest Commodities, foco sobre como as novas compras de oleaginosa pela nação asiática acontecerão nas próximas semanas e meses. 

Nesta manhã de terça, os futuros do farelo de soja sobem quase 1% na Bolsa de Chicago. Já na Bolsa de Dalian, as cotações do derivado caíram. No óleo são registradas ligeiras altas na CBOT. 

O mercado da soja encontra suporte também no humor melhor do financeiro hoje, diante de bons resultados de balanços que chegam de empresas nos EUA no último trimestre, puxando as bolsas, demais commodities - com o petróleo subindo mais de 1% - e com o dólar index caindo 0,5%, sinalizando essa menor aversão ao risco.