O mercado da soja apresenta movimentos laterais na manhã desta terça-feira (17) na Bolsa de Chicago, com oscilações discretas e falta de direção clara. Por volta das 7h40 (horário de Brasília), os principais contratos registravam variações modestas: o vencimento janeiro subia 0,25 ponto, cotado a US$ 9,82 por bushel, enquanto o contrato maio apresentava leve alta na mesma proporção, a US$ 9,96 por bushel.

Cenário de escassez de novidades

A ausência de notícias relevantes mantém o mercado estagnado, sem elementos que possam impulsionar um movimento mais expressivo. A pressão vem das projeções otimistas para a safra sul-americana, que deve apresentar volumes significativos, além da demanda chinesa que, embora presente, não traz grandes surpresas.

Outro fator que mantém as cotações pressionadas é o dólar valorizado no Brasil, o que influencia diretamente a competitividade das exportações de soja. Soma-se a isso o cenário de incerteza quanto aos impactos econômicos do governo norte-americano, marcado por uma eventual segunda gestão de Donald Trump, e o mercado segue operando com cautela.

Fim de ano e postura dos investidores

O período de final de ano também contribui para o comportamento contido das cotações. Muitos investidores começam gradativamente a desmontar suas posições ou a se afastar das negociações na bolsa, reduzindo o volume de novos negócios. O movimento, comum nesta época do ano, vem deixando o mercado mais esvaziado e sem grandes variações ao longo das últimas semanas.