Publicado em: 04/09/2025 às 14:30hs
As chuvas fora de época têm se tornado um problema crescente para os produtores rurais brasileiros. Além de dificultarem o manejo e o plantio, essas condições climáticas favorecem a proliferação de plantas daninhas, muitas delas resistentes a herbicidas. Atualmente, o Brasil registra 51 espécies resistentes, sendo 17 com resistência cruzada ou múltipla, afetando culturas como soja, milho, arroz, trigo e algodão.
Segundo dados da Embrapa, entre 2010 e 2020, o volume de herbicidas vendidos no país mais que dobrou, passando de 157,5 mil para 329,7 mil toneladas. O aumento reflete a perda de eficácia de produtos tradicionais, como o glifosato, e a maior utilização de alternativas químicas. Substâncias como cletodim, triclopir, haloxifope, diclosulam e flumioxazina tiveram crescimentos expressivos, evidenciando a pressão seletiva sobre as espécies resistentes.
Roberto Rodrigues, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, explica que o excesso de umidade acelera a germinação de sementes dormentes, provocando surtos simultâneos de espécies como capim-pé-de-galinha, capim-amargoso e buva. Além disso, a chuva frequente atrasa a entrada de máquinas na lavoura, comprometendo o momento ideal para aplicação de herbicidas, que podem ser lavados e perder eficácia.
“Ambientes úmidos e manejo inadequado aumentam o banco de sementes no solo, perpetuando o problema. O excesso de chuva cria uma corrida contra o tempo. Se o produtor perde a janela de aplicação, as plantas daninhas atingem estágios mais difíceis e caros de controlar, impactando produtividade e custo de produção”, afirma Rodrigues.
Para reduzir prejuízos, especialistas recomendam:
A Ourofino Agrociência destaca soluções específicas para cenários desafiadores. Entre elas, o herbicida Terrad’or®, de amplo espectro, é indicado para controle de folhas largas e estreitas, incluindo espécies resistentes como capim-amargoso, buva e corda-de-viola. O produto apresenta boa compatibilidade com glifosato, glufosinato e outros herbicidas, permitindo maior eficiência mesmo em condições de alta umidade.
“Nossas tecnologias foram desenvolvidas considerando a agricultura tropical brasileira, unindo performance, segurança e tolerância à chuva, para que o produtor mantenha o controle da lavoura mesmo em anos desafiadores”, reforça Rodrigues.
Fonte: Portal do Agronegócio
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