Publicado em: 03/11/2025 às 11:35hs
O desenvolvimento das videiras no Rio Grande do Sul segue em diferentes estágios, influenciado pelas condições climáticas e pelo ciclo de cada cultivar, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar. O boletim aponta que o clima tem contribuído para a saúde e produtividade das plantas em diversas regiões do estado.
Em Caxias do Sul, videiras de ciclo tardio estão em floração, enquanto as de ciclo precoce já atingiram o estágio de grão “ervilha”. Na Costa do Rio das Antas, as uvas destinadas ao consumo in natura começaram a maturação, apresentando boas condições de sanidade e potencial produtivo elevado.
Na região de Bagé, as videiras encontram-se entre a floração e o início da formação das bagas. A sequência de dias ensolarados e chuvas regulares favoreceu a umidade do solo e a saúde das plantas. Entretanto, produtores demonstraram preocupação com a deriva de herbicidas hormonais, especialmente devido às pulverizações nas lavouras de soja e condições meteorológicas adversas, como ventos fortes e baixa umidade.
Na região administrativa de Frederico Westphalen, as videiras apresentam variados estágios de crescimento. A variedade Vênus está entre o grão “ervilha” e o início da compactação do cacho, enquanto a Bordô vai do florescimento parcial ao pleno. As cultivares Niágara Rosada e Branca estão entre 80% de flores abertas e grão “ervilha”, e Lorena e Carmem passam por floração e frutificação. O número de horas de frio superou o mínimo necessário, favorecendo a brotação uniforme e o potencial produtivo. Técnicos da Emater também destacam o tutoramento e a amarração dos ramos para condução adequada das plantas.
Em Ijuí, os cachos apresentam bom tamanho e número de bagas, mas houve aumento na incidência de antracnose, relacionada a períodos de temperaturas mais baixas. Em Pelotas, o desenvolvimento dos frutos e o estado sanitário das videiras são satisfatórios, com produtores realizando tratamentos preventivos. Na região de Santa Rosa, os cachos atingiram o tamanho de “chumbinho” e também foram registradas ocorrências de antracnose.
Fonte: Portal do Agronegócio
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