Flores

Você sabia que o Brasil cultiva mais de 2,5 mil espécies de flores e plantas?

Vendas no Dia das Mães e no Dia dos Namorados representam 40% do faturamento anual


Publicado em: 07/05/2021 às 15:50hs

Você sabia que o Brasil cultiva mais de 2,5 mil espécies de flores e plantas?

Flores e cestas de alimentos são ótimas opções de presentes não importa a época do ano. Agradam quem recebe e ajudam a garantir o sustento de milhares de famílias que produzem e comercializam esses produtos. 

De acordo com o IBGE, existem atualmente 8 mil produtores de flores e de plantas ornamentais no país. Essas propriedades cultivam mais de 2,5 mil espécies de 17,5 mil variedades, segundo dados do setor.

O estado de São Paulo lidera o ranking de produção e consumo nacional de flores e plantas ornamentais e se caracteriza pela evolução tecnológica e organização setorial. Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também se destacam no cenário brasileiro.

Quando se trata de consumo, a preferência dos brasileiros é por flores de corte, como rosas, crisântemos, astromélias, lírios e lisiantos. Mas, com a restrição de eventos no país, em razão da pandemia do coronavírus, as flores de vaso como as orquídeas, kalanchoes (flor da fortuna) e antúrios, entre outras, ganham cada vez mais destaque.

A demanda por orquídea fica evidente nos dados de importação. Em 2020, mesmo com as dificuldades da pandemia e com a alta do dólar, o Brasil importou mais de US$ 20 milhões, sendo 64% das importações originadas da Holanda. O principal produto de importação do setor, que correspondeu a 98% do valor, foram as mudas de orquídeas.

O primeiro semestre é o período de vendas mais importante do ano para o setor. O Dia das Mães e o Dia dos Namorados correspondem a quase 40% do faturamento anual e representam a renda de milhares de famílias.

Com as medidas de restrição provocadas pela pandemia, o setor de floricultura teve redução de quase 40% na comercialização de plantas de corte, um total aproximado de R$ 800 milhões, em 2020. Esse prejuízo no segmento está estimado em R$ 150 milhões para os produtores, R$ 200 milhões para os atacadistas e R$ 450 milhões para os varejistas.

Apesar das dificuldades, o setor tem se reinventado e busca alternativas para a manutenção das atividades como, por exemplo, a utilização do comércio online e das entregas em domicílio.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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