Publicado em: 28/07/2025 às 11:50hs
O café brasileiro da espécie Coffea canephora (robusta e conilon) deverá alcançar um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 34,46 bilhões no ano-cafeeiro de 2025, segundo estimativas da Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). O valor representa um aumento de 59,83% em relação ao faturamento da safra anterior, que foi de R$ 21,56 bilhões.
Em uma comparação mais ampla, o crescimento é ainda mais significativo: em relação ao ano-cafeeiro de 2023, quando o VBP da espécie foi de R$ 12,33 bilhões, o aumento é de 179,5% em apenas dois anos.
De acordo com os dados, o faturamento total estimado para os Cafés do Brasil em 2025 é de R$ 124,25 bilhões. Desse total, R$ 89,79 bilhões correspondem à espécie Coffea arabica, o que representa 72,3% da receita projetada. Já o café Coffea canephora será responsável por 27,7% do total, com seus R$ 34,46 bilhões.
Em comparação ao ano anterior, quando o setor arrecadou R$ 78,19 bilhões, a receita prevista para 2025 indica uma alta de 58,9%. Já na comparação com 2023, o aumento chega a 140%, passando de R$ 51,83 bilhões para R$ 124,25 bilhões em dois anos.
O Valor Bruto de Produção é calculado com base nos preços médios recebidos pelos produtores entre janeiro e junho de 2025. A análise considera o café arábica tipo 6 (bebida dura para melhor) e o café robusta tipo 6 (peneira 13 acima, com até 86 defeitos), utilizando dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE.
O estudo completo sobre o setor cafeeiro está disponível no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
O Espírito Santo lidera o ranking nacional de faturamento da espécie Coffea canephora, com receita estimada em R$ 23,20 bilhões, equivalente a 67,3% do total nacional. Na sequência, os principais estados produtores são:
Outros estados que também contribuem para a receita da espécie são Acre, Amazonas, São Paulo, Pará e Ceará, completando o total nacional estimado de R$ 34,46 bilhões para 2025.
Fonte: Portal do Agronegócio
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