Atualmente, a Bom Retiro é administrada por Amauri Pinto e por sua filha, Anna Pinto. No início, a pecuária leiteira era só um hobby. O foco era produção de aves de postura. Com o tempo, a produção de leite se mostrou lucrativa e ganhou mais espaço. O resultado disso é que, no período avaliado pelo IILB 11, a propriedade alcançou cerca de 35 mil litros de leite.

De acordo Anna Pinto, o segredo para ser tão eficiente na produção média diária/vaca é cuidar dos detalhes. “É fundamental olhar para as vacas, o que elas precisam e quais processos podem ser melhorados, entendendo que quando os processos se encaixam, o leite chega”, afirma.

Para chegar a esse patamar, os gestores da Bom Retiro precisaram fazer investimentos, sobretudo nas instalações. Hoje, a fazenda é certificada em bem-estar animal pela Integral Certificações. Tudo é pensado no conforto e bem-estar dos animais, desde os galpões de gaiolas suspensas, para 200 animais cada um, passando pelo laboratório capaz de realizar o diagnóstico microbiológico de mastite, pelos dois galpões de Free stall (284 e 504 camas) e pelo Compost Barn, com 400 camas, além da ordenha rotatória para 40 postos.

Além de pensar no bem-estar dos animais para aumentar a produção média diária por vaca, os proprietários da Bom Retiro também se preocuparam em melhorar a gestão da fazenda. Para isso, pai e filha investem continuamente na capacitação da equipe, com foco na gestão de pessoas e de resultados, realizando reuniões semanais entre os setores.

O resultado dessas ações fica ainda mais evidente quando se compara a produção média por vaca/dia da fazenda com a média registrada nas propriedades que integram o Top 10% do IILB 11, que foi de 34 litros, ou seja, 3% menor. Vale ressaltar que, na Bom Retiro, o rebanho é de Perfil 1 (predominância de genética europeia).