Publicado em: 04/12/2025 às 16:40hs
A greve nacional convocada por parte dos caminhoneiros para esta quinta-feira (4/12) não afetou o fluxo de veículos nas rodovias federais. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), até as 8h da manhã não havia registro de bloqueios ou interdições em trechos sob sua responsabilidade — inclusive nas regiões do Distrito Federal e entorno, historicamente sensíveis a paralisações.
O movimento, que tinha como foco principal a Região Sudeste e especialmente o estado de São Paulo, não teve adesão significativa nem mesmo nos locais tradicionalmente mais mobilizados. Não houve notificações formais de bloqueios em nenhuma parte do país, o que reforça o baixo engajamento da categoria na manifestação desta quinta.
Segundo representantes da categoria, como o senhor Francisco Burgardt, do sindicato Sindicam-SP (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Ourinhos), o protesto foi protocolado corretamente junto ao governo federal no início da semana. As demandas incluem a criação de um modelo de estabilidade contratual para caminhoneiros autônomos, a revisão do marco regulatório para o transporte rodoviário de cargas e o reconhecimento da aposentadoria especial após 25 anos de trabalho, desde que comprovados por documentos fiscais ou contribuições.
Apesar do planejamento formal, a ausência de adesão expressiva impediu qualquer paralisação efetiva — o que reduz o impacto imediato das reivindicações sobre o tráfego e a logística no país.
Fontes ouvidas pela reportagem indicam que a falta de mobilização pode estar relacionada à incerteza sobre a resposta governamental, aos riscos financeiros envolvidos na paralisação e à dispersão de grupos que inicialmente aderiram ao movimento. Essa combinação resultou em um engajamento insuficiente para forçar bloqueios de estradas, deixando a mobilização com efeito praticamente nulo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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