Perto de 8h (horário de Brasília), os preços subiam de 9,25 a 15,25 pontos, com as altas mais fortes sendo registradas nos contratos mais próximos, levando o novembro a US$ 14,76 por bushel. 

Uma combinação de preocupações com o clima e a conclusão da nova safra americana com sinais de uma demanda mais ávida por soja por parte da China dão espaço à subida nesta semana. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma nova venda de 110 mil toneladas da oleaginosa para a nação asiática e o mercadsp especula mais volumes sendo negociados. 

Do mesmo modo, os novos dados que começam a chegar do Pro Farmer Crop Tour - que já passou pela Dakota do Sul, Ohio e Nebraska - também dão suporte aos preços ao sinalizarem condições não muito boas das lavouras de soja e milho. Assim, ainda na CBOT sobem também milho e trigo nesta quarta-feira. 

No paralelo permanecem as atenções sobre os casos de Covid-19 na China, a guerra entre Rússia e Ucrânia - que hoje completa seis meses - e o macrocenário econômico e os temores causados pela recessão e pela inflação.