Publicado em: 17/12/2025 às 07:30hs
O encerramento de 2025 traz um cenário de cautela para o agronegócio brasileiro, que inicia a safra 2025/26 com ritmo de plantio desacelerado e condições climáticas irregulares. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a nova safra deve alcançar 354,8 milhões de toneladas de grãos, distribuídas em 84,4 milhões de hectares cultivados.
A soja segue como principal cultura, com 49,1 milhões de hectares semeados e produção estimada em 177,6 milhões de toneladas. Apesar das projeções positivas de volume, o avanço da semeadura está abaixo do ritmo do ano passado. Em meados de novembro, apenas 69% da área prevista havia sido plantada, percentual inferior ao registrado no mesmo período da safra anterior.
O atraso no plantio é reflexo direto da instabilidade climática observada em regiões-chave do país. A falta de chuvas regulares e a baixa umidade do solo têm dificultado o desenvolvimento inicial das lavouras, comprometendo o vigor das sementes e o estabelecimento das plântulas.
Especialistas alertam que a preparação antecipada do solo e o tratamento adequado das sementes são fundamentais para reduzir riscos e garantir produtividade. Em um ciclo marcado por janelas de plantio curtas e solo mais seco, as etapas iniciais do cultivo tornam-se decisivas para o sucesso da safra.
Entre as estratégias recomendadas, ganham destaque os insumos organominerais e biológicos, aplicados via tratamento de sementes ou fertirrigação nas fases iniciais. Esses produtos ajudam a fortalecer o sistema radicular, estimular a microbiologia benéfica do solo e melhorar a uniformidade de crescimento das plantas, oferecendo maior tolerância ao estresse hídrico.
De acordo com a Hydroplan-EB, empresa com 26 anos de atuação no agronegócio e referência em tecnologia e sustentabilidade no campo, o momento de aplicação dessas soluções é determinante. A companhia reforça que o uso deve estar alinhado às condições de solo e clima de cada região, maximizando o potencial produtivo e reduzindo riscos de falhas no estabelecimento das lavouras.
Para produtores, consultores e cooperativas, o foco agora vai além de avançar com a semeadura: é hora de garantir bases sólidas para uma safra mais estável e produtiva. A combinação de clima irregular, solo seco e atraso na semeadura reforça a importância de intervenções técnicas que assegurem vigor, uniformidade e segurança no início do ciclo agrícola.
Fonte: Portal do Agronegócio
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