Nos postos de Goiás, o etanol caiu 1,35% na semana encerrada dia 7 em comparação com a semana anterior e ficou em R$ 5,333 o litro. Como a gasolina caiu menos, o biocombustível passou a valer 70,6% do valor do derivado fóssil, ou uma diferença de R$ 2,226 o litro — maior do que na semana anterior. Os dados são do levantamento semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em Mato Grosso, o etanol caiu 0,32% na semana, enquanto a gasolina subiu 0,76%. Com isso, o biocombustível, que foi vendido em média por R$ 4,941 o litro no Estado, ficou praticamente no mesmo patamar de eficiência energética do que a gasolina (70,1%), de acordo com padrão médio da frota flex nas ruas brasileiras.

Em ambos os Estados, a produção de etanol de cana que começa a ganhar tração agora soma-se à produção a partir do processamento de milho, que não parou durante a entressafra de cana porque utiliza grãos comprados com antecedência e armazenados. Atualmente, a produção a partir do milho já representa 15% da oferta nacional de etanol.

Também houve redução dos preços do etanol em São Paulo (-2,92%), Minas Gerais (-1,84%), Paraná (-1,43%) e mais três Estados. Em nenhum deles o etanol ainda não recuperou sua vantagem econômica em relação à gasolina, até porque o combustível fóssil também recuou na semana passada.

Na maior parte do país, porém, o biocombustível continuou em alta: os preços subiram em 19 Estados, sendo que 16 são do Norte e Nordeste, onde a moagem de cana encerrou-se no início do ano.