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Startup brasileira FIT avança na expansão para a América Latina

Exportações do equipamento SpecFIT, de ressonância magnética, triplicaram nos primeiros quatro meses de 2021


Publicado em: 23/06/2021 às 15:00hs

Startup brasileira FIT  avança  na expansão para a América Latina

A startup brasileira Fine Instrument Technology – FIT -   que comercializa o equipamento de ressonância magnética SpecFit com aplicação em indústria e pesquisa, está avançando em seu processo de internacionalização na América Latina.  

A startup, que iniciou sua expansão internacional a partir da Colômbia, em 2018, hoje está presente em 19 países.    Nos últimos 12 meses conquistou os mercados da Guatemala, Peru, Equador, Costa Rica, Honduras, Nicarágua e México. “As vendas para o exterior saltaram de 55% , no final de 2020, para 86% este ano”, comemora Silvia Azevedo, CEO da startup.

O equipamento SpecFIT, desenvolvido pela FIT em parceria com a Embrapa Instrumentação (São Carlos), utiliza ressonância magnética e é capaz de determinar o teor de óleos em grãos e seus resíduos em 60 segundos, sem o uso de produtos químicos e sem a destruição da amostra. Além disso o equipamento analisa o teor de sólidos em óleos e gorduras utilizados na fabricação de alimentos processados. O equipamento tem sido uma ferramenta tecnológica importante para o controle de perdas e eficiência no processo de extração de óleos (em especial o óleo de palma), na extração de cacau e análise de gorduras na fabricação de chocolate e outros alimentos que têm em sua composição gorduras vegetais.

“No Brasil, já temos mais de 80% das empresas extratoras de óleo de palma utilizando o SpecFIT.  Agora estamos crescendo na América Latina, um mercado com grande potencial para o nosso equipamento”, avalia Silvia Azevedo.

Além do setor produtivo, o mercado de pesquisa e desenvolvimento na área de oleaginosas fora do Brasil também está no radar da FIT, que este ano comercializou um de seus equipamentos para a North Dakota State University, nos Estados Unidos. 

A expansão da FIT na América Latina se deu após a startup firmar parcerias com empresas distribuidoras e a partir da ampliação de oferta de serviços de suporte qualificado para manutenção dos equipamentos. 

O diretor de Tecnologia da FIT, Daniel Consalter, lembra que a tecnologia é reconhecida por normas como a ISSO, AOCS e AOAC para outras medidas, o que comprova a precisão e acurácia da técnica. Além disso, o equipamento requer pouca ou nenhuma preparação para o manuseio. “É preciso, contudo, que as empresas avancem rumo à nova geração no campo das análises, alinhada à tendência da indústria 4.0. Vamos lançar este ano ferramentas que auxiliem os clientes nesta jornada”, analisa. 

Fonte: Assessoria de Imprensa FIT

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