Publicado em: 05/08/2016 às 07:45hs
O referido evento foi realizado nas dependências da APTA, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, no qual o pesquisador Antonio Gomes foi o centro das atenções, no dia 11/7. Vários participantes já haviam realizado o treinamento na Planta 5 e deram seu depoimento sobre a seriedade do trabalho da equipe da Pós-colheita da Embrapa Agroindústria de Alimentos e a efetividade das tecnologias de processamento mínimo de pupunha.
Antonio explanou sobre as diversas etapas do processamento mínimo, falou sobre os diferentes tipos de produtos obtidos a partir do processamento de palmito, tais como: picado e o coração e sobre a obtenção de produtos como o espaguete e a lasanha de pupunha. Realizou uma parte prática mostrando a importância do revestimento para o palmito, com a presença dos produtores. Além disso, Antonio sugeriu que eles se organizassem para elaborar um projeto de construção de uma unidade de beneficiamento de pequeno porte para o processamento mínimo da pupunha produzida na região, com a diluição do custo operacional pela coletividade e possível financiamento por entidades de fomento que seriam levantadas pelo Sebrae.
Também ouviu e gostou do que eles falaram sobre produção como goiaba e banana, duas culturas muito presentes na região, com as quais os pesquisadores da Pós-colheita já trabalharam e para as quais dispõem de conhecimentos e tecnologias. "Gosto de ouvir os produtores, a gente aprende muito com o trabalho deles e suas dificuldades. É importante a gente aprender com eles", observa.
Desde que a equipe da Pós-colheita iniciou o trabalho com palmito pupunha, em uma prestação de serviço para cliente da Costa Verde, as tecnologias de processamento mínimo, revestimento comestível e embalagens têm atraído o interesse de produtores de diversas regiões do Brasil.
Fonte: Embrapa
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