Pesquisas

Pesquisadora da Fepagro publica artigo sobre alternativas de substrato para horticultura

A publicação também tem como autoras Miriam Trevisan e Ângela Busnello, que eram bolsistas da Fepagro na época do desenvolvimento do trabalho


Publicado em: 12/11/2015 às 14:15hs

Pesquisadora da Fepagro publica artigo sobre alternativas de substrato para horticultura

A engenheira agrônoma e responsável técnica pelo Laboratório de Substrato para Plantas da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Maria Helena Fermino, teve o artigo “Cascas de tungue e de noz pecan como alternativa de substrato para horticultura” publicado no periódico da Associação Brasileira de Horticultura, de Vitória da Conquista (BA), edição outubro/dezembro de 2015. A publicação também tem como autoras Miriam Trevisan e Ângela Busnello, que eram bolsistas da Fepagro na época do desenvolvimento do trabalho.

A pesquisadora, que é doutora em Fitotecnia, conta que um substrato geralmente é composto por diferentes componentes como turfa, perlita, vermiculita e cascas de árvores, como pinus e eucalipto, além de diversos outros resíduos. “O uso de resíduos como substrato para plantas pode propiciar a obtenção de materiais alternativos, com estrutura estável, de fácil obtenção, constante disponibilidade e com baixo custo”, explica.

O objetivo do trabalho, segundo Maria Helena, foi descrever dois resíduos agroindustriais com potencial de uso como substrato para plantas: cascas de noz pecan e de tungue trituradas e decompostas, de forma aeróbica e anaeróbica. Os materiais foram analisados física e quimicamente e misturados à turfa marrom in natura em seis proporções de misturas. Tanto os materiais puros quanto as misturas foram analisados quanto à densidade, porosidade, espaço de aeração e disponibilidade de água, valor de pH e condutividade elétrica. Os resíduos, cascas de noz pecan e de tungue, triturados, apresentaram características físicas e químicas adequadas para a utilização como substrato, puros e nas misturas com turfa.

Todos os resíduos, após realizadas as análises físicas (densidade seca, porosidade total, espaço de aeração, água facilmente disponível e água tamponante) e químicas (valor de pH e condutividade elétrica), foram considerados potencialmente aptos para a utilização como substrato, seja em misturas com outros materiais ou de forma isolada. “A decisão sobre a utilização de um ou outro material e sua proporção de mistura dependerá da disponibilidade dos materiais e das condições de produção, ou seja, espécie vegetal, recipiente de cultivo e sistema de irrigação”, conclui.

Fonte: Fepagro

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