Publicado em: 17/09/2025 às 14:30hs
A técnica de Construção da Produtividade, desenvolvida pela Agrocete, mostra que o manejo integrado da soja — combinando bioinsumos, reforços nutricionais e proteção biológica em todas as fases do ciclo — pode aumentar a produtividade em mais de 7 sacas por hectare. O método também contribui para reduzir nematoides e doenças de solo, reforçando a rentabilidade e a eficiência da lavoura.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/25 de soja no Brasil deve atingir 169,6 milhões de toneladas, representando um crescimento de 14,8% em relação ao ciclo anterior. Entretanto, a oleaginosa enfrenta riscos como doenças de solo, ataques de nematoides, clima adverso e manejo inadequado, tornando essencial a adoção de práticas integradas.
A Construção da Produtividade baseia-se em três eixos principais:
1. Plantio, Vigor e Enraizamento
Aplicação de soluções biológicas em sementes e sulcos, reforços nutricionais e compostos orgânicos que promovem enraizamento vigoroso, fixação de nitrogênio, maior tolerância a estresses e controle biológico de pragas e doenças.
2. Arranque e Força no Crescimento
Combinação de estímulos fisiológicos, proteção biológica e reforços nutricionais para plantas mais robustas, ramificadas e resistentes a estresses bióticos e abióticos, garantindo acúmulo de energia e assimilados essenciais para o desenvolvimento dos grãos.
3. Tecnologia de Aplicação
Garantia de eficácia das soluções aplicadas no campo, potencializando o efeito dos bioinsumos, fertilizantes e defensivos agrícolas por meio de aplicação correta de adjuvantes.
“O manejo integrado antecipa as necessidades da lavoura, fortalecendo cada etapa do desenvolvimento para reduzir riscos e maximizar recursos investidos”, explica Andrea de Figueiredo Giroldo, diretora de marketing e desenvolvimento técnico da Agrocete.
Dois estudos recentes validaram a técnica durante a safra 2024/25:
“Integrar bionematicidas e biofungicidas permite controle eficiente de nematoides e fungos, reduzindo doenças e fortalecendo a planta desde o início do ciclo”, afirma Weder Nunes Ferreira Junior, pesquisador do IGA.
A Construção da Produtividade também prioriza sustentabilidade, preservando a microbiota do solo, reduzindo defensivos químicos e aumentando a resiliência das lavouras.
Atualmente, quase metade dos produtos da Agrocete é classificada como sustentável, representando 76% das vendas no Brasil em 2024.
A empresa investe R$ 11 milhões em nova planta para produção de biodefensivos e destina 5% do faturamento anual em P&D, com previsão de lançamento de oito novos produtos biológicos até 2027.
“Com a nova planta e os lançamentos previstos, ampliamos a oferta de produtos biológicos inovadores e sustentáveis, atendendo às demandas do mercado de forma consistente”, destaca Andrea Giroldo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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