Publicado em: 28/08/2013 às 08:30hs
O repasse dos cerca de R$ 2,8 milhões para as seis Unidades envolvidas no projeto ocorreu por meio de descentralização de recursos do ministério para a Embrapa — a outra parte dos recursos (R$ 2,7 milhões) está prevista para 2014. As Unidades participantes são: Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Embrapa Cocais (São Luís, MA), Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) e Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG).
“É um divisor de águas para a cultura, em termos de produção de material de plantio de qualidade, com impacto direto não só na produtividade, que tende a ser elevada, como na maneira de ver a cultura. Deixa de ser algo sem planejamento e organização. São os primeiros passos para a estruturação da produção de forma mais profissional”, afirmou o chefe adjunto de TT da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Alberto Vilarinhos.
Sob a coordenação da Embrapa Mandioca e Fruticultura, o Reniva já atende hoje à Bahia e a outros territórios do Nordeste vinculados ao Plano Brasil sem Miséria (PBSM), e, pelo acordo de cooperação técnica com o MI, amplia sua atuação nos estados de Pernambuco, Maranhão, Piauí, Sergipe, Alagoas e no norte de Minas Gerais. Vilarinhos reforça a importância do apoio do ministro Fernando Bezerra e sua equipe desde a apresentação da proposta, além do esforço de articulação do pesquisador Joselito Motta e do trabalho da equipe que idealizou o projeto, considerado inovador: o supervisor do STT, Carlos Estevão Cardoso, os analistas Helton Fleck, Herminio Rocha e Emanuel Abreu e os pesquisadores Antonio Souza e Paulo Meissner.
A reunião de partida das atividades está prevista para os dias 4 e 5 de setembro na sede da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Vai envolver os representantes de cada Unidade, equipe da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) — vinculada ao MI, que passa a ser parceira estratégica — e outros parceiros na área de extensão rural.
Parte dos recursos liberados será utilizada em investimentos nas próprias Unidades envolvidas. No caso da Embrapa Mandioca e Fruticultura, por exemplo, irá se destinar à construção do Centro de Treinamento de Transferência de Tecnologia (CenTec), que vai aproveitar a estrutura da antiga hospedaria da Unidade.
Resultados esperados
Os recursos investidos no projeto vão permitir a entrega de manivas às famílias, além de garantir assistência técnica e irrigação às áreas de produção dos maniveiros, a cargo da Codevasf. Confira os resultados esperados ao final do projeto (seis anos):
▪ Produzir, aproximadamente, 1,5 milhão de mudas de mandioca por cultura de tecidos;
▪ Produzir anualmente, a partir do segundo ano do projeto, cerca de 7,4 milhões de manivas por meio de maniveiros propostos no programa;
▪ Entregar, anualmente, a partir do segundo ano do projeto, 2,5 mil manivas-semente de alta qualidade genética para mais de 3 mil famílias nos estados participantes;
▪ Ao longo de seis anos, produzir mais de 37 milhões de manivas-semente e atender a mais de 14 mil famílias nos estados participantes;
▪ Potencialmente, poderão ser beneficiadas em torno de 75 mil famílias pela devolução de parte da produção das famílias beneficiadas na fase 1.
Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura
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