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IBGE e Embrapa firmam parceria em rede de monitoramento

A Embrapa e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fecharam um acordo de cooperação técnica para se manter em atividade a estação da rede brasileira de Monitoramento Contínuo da Estação Campo Grande (RBMC), localizada agora na Unidade (MSGR), integrante da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS.


Publicado em: 25/03/2022 às 08:40hs

IBGE e Embrapa firmam parceria em rede de monitoramento

“A nova estação MSGR (Campo Grande – Embrapa/MS) tem dados retroativos a 1° de janeiro de 2022, e por estar em uma Capital, está equipada com um receptor geodésico multiconstelação. A estação MSGR substituirá a antiga MSCG, atendendo à grande demanda por dados para posicionamento geodésico na região de Campo Grande”, afirma Guiderlan Mantovani, gerente de redes planialtimétricas. A RBMC é uma rede geodésica, implantada pelo IBGE, e composta por 147 Estações em operação, distribuídas pelo País.

A equipe de TI do Centro, explica que todo equipamento que utiliza dados geoespaciais possui uma precisão limitada. O objetivo da rede é fornecer uma precisão maior para os equipamentos.

“Em termos práticos, imagina quando você abre o Google Maps ou vai compartilhar sua localização em tempo real no WhatsApp e ele fala que você está dentro de um raio de 50 metros. Este é o "erro" inerente ao GPS do seu celular. Quando ele sincroniza com diversos satélites consegue diminuir este erro para algo próximo de 5 metros em média. Para P&D e diversas outras aplicações é necessário uma precisão muito maior (ou seja, um "erro" muito menor)”, detalha Camilo Carromeu, gestor do Núcleo de Tecnologia da Informação da Ud (NTI).

Na Unidade, o responsável pela implantação e acompanhamento da estação é o analista de TI, Carlo César. Ele comenta que o ponto de partida para a instalação dos equipamentos foi a liberação de um IP Público dedicado, por parte da Embrapa, para acesso do IBGE. Protocolos de segurança e liberação de portas (in/out) também foram adequados às normas da Empresa. Carlo lembra que antes de essa instalação, Campo Grande era a única Capital no Brasil que não contava com esse tipo de estação. Além disso, manter a estação na Embrapa Gado de Corte, representa economia de recursos públicos, com redução de despesas com locação, energia, segurança e manutenção do espaço.

A Estação MSGR (Campo Grande – EMBRAPA/MS) permitirá que qualquer usuário possa se utilizar dos recursos dos Sistemas GNSS para um posicionamento preciso, seja para fins estáticos e cinemáticos. O resultado final são pontos georreferenciados mais precisos dentro da Unidade, contribuindo com as próprias pesquisas do Centro e também com outras instituições. 

Fonte: Embrapa

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