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Tecnologias para intensificação da produção a pasto serão apresentadas no Dia de Campo Institucional da Embrapa Pecuária Sul

A oferta de pastagens de qualidade é essencial para aumentar a produtividade da pecuária


Publicado em: 29/11/2013 às 13:20hs

Tecnologias para intensificação da produção a pasto serão apresentadas no Dia de Campo Institucional da Embrapa Pecuária Sul

Para apresentar aos produtores de gado de corte opções de forrageiras e de manejo, uma das estações do Dia de Campo Institucional da Embrapa Pecuária Sul, que será realizado no dia 11 de dezembro, em Bagé (RS), será sobre este tema. Intitulada Tecnologias para Intensificação da Produção a Pasto, a estação vai abordar, entre outras questões, o manejo e a produção de forrageiras de verão sob irrigação, o desenvolvimento de novas cultivares forrageiras e o manejo da água em sistemas irrigados. O evento tem o patrocínio da empresa Grazmec, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e da Associação Brasileira de Angus (ABA), além de contar com o apoio da Embrapa Clima Temperado.

Durante o Dia de Campo serão apresentados os resultados relativos ao manejo de espécies de verão implantadas nos campos experimentais da unidade neste ano. Segundo a pesquisadora Márcia Silveira, os dados de desempenho animal e vegetal de espécies como as cultivares de capim-sudão BRS Estribo e de Milheto BRS 1503, já disponíveis no mercado. De acordo com ela, são cultivares que demonstraram bom desempenho e que oferecem ao produtor novas opções para o planejamento forrageiro. Já o pesquisador Danilo Sant’Anna ressaltou que mais espécies proporcionam ferramentas para diferentes sistemas de produção do Rio Grande do Sul, com maior flexibilidade para diferenças de clima, solo e precipitações, por exemplo.

Outro tema tratado na estação é o desenvolvimento de novas espécies forrageiras, especialmente o convênio entre a Embrapa, a Sulpasto e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O convênio prevê o desenvolvimento e lançamento de pelo menos 13 espécies, entre leguminosas e gramíneas (nativas ou exóticas) e cereais de inverno. Três cultivares já foram lançadas e estão no mercado: BRS Estribo de capim-sudão, BRS 1503 de milheto e BRS Centauro de aveia. Além destas, outras seis foram registradas no Ministério da Agricultura: uma de cornichão, outra de aveia, trevo vesiculoso, trevo branco, trevo vermelho e de azevém. “Com esta iniciativa o produtor tem vários benefícios. O primeiro é contar com um mercado de sementes de qualidade e certificadas. Outra vantagem é a maior oferta de cultivares com características diferentes que ajudam a diversificar e a planejar o sistema forrageiro”, ressaltou o pesquisador Maurício Kopp.

Já em relação ao manejo de água em sistemas irrigados, o pesquisador Gustavo Trentin vai apresentar o histórico de precipitações na região e a importância de utilizar sistemas de irrigação. Segundo Trentin, na última safra de verão foram realizados experimentos de cultivo de capim-sudão, sorgo forrageiro e soja irrigados. “Mesmo com um verão bem chuvoso, tivemos que realizar irrigação em alguns momentos para termos o resultado que desejávamos para estas culturas”, disse. Ainda de acordo com o pesquisador, um dos objetivos deste trabalho é orientar o produtor como manejar a água relacionada ao manejo de plantas forrageiras, avaliando o comportamento e o desenvolvimento destas espécies nos sistemas de produção.

Fonte: Embrapa Pecuária Sul

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