Publicado em: 19/11/2013 às 16:40hs
Você comprou um corte nobre de carne, pagou um preço de acordo com as especificações apresentadas, chegou em casa, abriu o pacote e eis a surpresa: o produto não tem a maciez prometida, exala um cheiro estranho e o que era para ser um churrasquinho suculento vira um tormento. De quem é a responsabilidade: do abatedouro, da transportadora ou do supermercado ou açougue? Ao longo da cadeia do frio, o produto pode passar por alguns processos de degelo ou esfriamento que prejudicam a qualidade da carne e podem até comprometer a segurança do consumidor.
Uma tecnologia que chegou recentemente ao Brasil permite o rastreamento completo da cadeia de frios e a identificação de possíveis erros e problemas no processo entre o corte e a venda ao consumidor. A etiqueta magnética Blueline, desenvolvida pela Cold Pharma, é adesivada nas carnes e guarda todas as informações de temperatura ao longo da cadeia produtiva. Impressas com uma tinta termo sensível, as etiquetas são programadas de modo a mostrar se um produto permaneceu dentro de uma faixa de temperatura.
"Qualquer produto só pode ser congelado uma vez. Se congelar, descongelar ou se a cadeia de frio for quebrada (oscilação de temperaturas) não haverá garantia quanto à segurança para o consumo. Ocorre que, durante o descongelamento ou esfriamento, o alimento pode ser contaminado com um crescimento microbiano. Além disso, ele perde água e, com ela, nutrientes, o que leva a alteração de propriedades ligadas aos sentidos como cor, textura, sabor e cheiro", explica Ryad Dahmani, CEO da Cold-Pharma.
A cadeia de frio tem que funcionar de forma segura de maneira que consiga conservar os produtos alimentares de acordo com as suas características iniciais, sendo muito importante que esta cadeia não seja quebrada, que não existam diferenças significativas de temperatura entre transporte, armazenamento e até mesmo na conservação feita pelo consumidor final em sua casa.
Este tipo de controle gera um nível de qualidade e informação que pode ser fundamental para o aumento da exportação de carnes para mercados exigentes, como o da Rússia e do Japão, que começou a importar neste ano carne suína brasileira. Além disso, reduz a perda de alimentos em função da falta de controle e gestão ao longo da cadeia logística.
Em 2011, a tecnologia Blueline foi reconhecida pelo Massachusetts Institute of Technology, a universidade de pesquisa mais importante do mundo, como uma das melhores tecnologias desenvolvidas naquele ano. Seu inventor recebeu o prêmio TR 35, que reconhece as 35 melhores tecnologias inovadoras no setor de pesquisa.
Com a tecnologia Blueline é possível controlar em um instante se o produto é seguro sem ter que memorizar, analisar, e interpretar um grande volume de dados temporais e térmicos. O leitor transfere a medida para um software super fácil de operar.
Saiba mais: www.coldpharma.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa Cold-Pharma
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