O evento aconteceu no auditório “Águas do Pantanal” e foi direcionado a produtores rurais, comunidade tradicional de Maria Coelho, convidados da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e profissionais de setores governamentais ligados à área de produção rural, pesquisadores e analistas.

Durante os dois dias, os participantes tiveram a oportunidade de debater assuntos relevantes que hoje merecem destaque. A Propriedade Intelectual é um instrumento essencial na difusão do conhecimento e de transformação em benefícios sociais. E a Indicação Geográfica significa o reconhecimento dos produtos tradicionais típicos ou diferenciados, que despertam interesse como alternativa à produção convencional, podendo tornar-se recurso importante na diversificação de sistemas produtivos. No caso do Pantanal podem ser citados: a farinha de bocaiúva, mel, carne, o bovino Pantaneiro e também o queijo Nicola.

O workshop envolveu oficinas e palestras com os especialistas do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual Ellen F. Sampaio e Wellington Almeida, que abordaram temas relacionados ao setor sul-mato-grossense, entre eles indicação geográfica e patentes verdes. Também esteve presente o técnico do Ministério de Agricultura de Pecuária e Abastecimento Marcio A. Diorio Menegazzo, que destacou as ações de incentivo ao uso de signos distintivos de qualidade vinculada à origem dos produtos agropecuários, que objetivam fomentar o desenvolvimento rural e a sustentabilidade de cadeias produtivas de produtos tradicionais.