Publicado em: 05/11/2013 às 09:30hs
Antes do Green Factor, fertilizantes nitrogenados como a ureia, o sulfato de amônia e o nitrato de amônia - que atuam como fontes de nitrogênio para as plantas - eram os principais recursos usados por agricultores de todo o mundo para aumentar a produtividade nas lavouras. A partir da mais nova descoberta da empresa brasileira LBE Biotecnologia, no entanto, este paradigma foi quebrado.
O novo fertilizante introduzido no mercado pela LBE faz com que todas as espécies de plantas captem nitrogênio diretamente do ar, e reproduz um sistema inspirado na própria natureza - onde a reação entre diferentes íons metálicos e catalizadores, em contato com as raízes das plantas, ativam a enzima nitrogenase. Desta forma a planta assimila o nitrogênio do ar junto com o carbono no processo de fotossíntese
Na natureza, este processo é feito a partir da simbiose entre as plantas e o microorganismo rizóbio. A bactéria retira nitrogênio do ar e o cede para as plantas colonizada por ela. Em troca, a planta colonizada sede os aminoácidos essenciais ao rizóbio para seu desenvolvimento. Isso significa que, apesar da planta receber nitrogênio, isso acontece de uma forma aleatória, que depende da temperatura do solo e do estado nutricional da planta.
"O rizóbio não cede nitrogênio para as plantas com a máxima eficiência durante o ciclo total de vida dela, o que, infelizmente, é um problema. As leguminosas necessitariam de nitrogênio para o enchimento de seus endospermas para produzir, assim, grãos ricos em aminoácidos e ATP. Desta forma, apesar da simbiose com o rizóbio, as plantas ficam ser receber nitrogênio em um dos momentos em que mais precisam. Com isso, deixam de expressar o seu máximo potencial genético", explica o pesquisador José Guerra, responsável pelo desenvolvimento do Green Factor.
A vantagem do sistema da LBE é que, com o produto sendo colocado nas próprias raízes, a planta terá nitrogênio e carbono durante todo o seu ciclo - e terá, portanto, todas suas necessidades nutricionais satisfeitas.
"Criamos um sistema único, que intervém uma sopa de íons e um composto de aminoácidos de produção exclusiva, desenvolvido pela LBE, diretamente nas sementes, no momento do plantio. Criamos, portanto, um substituto para os fertilizantes nitrogenados, que são bem mais agressivos ao meio ambiente pela maneira como é produzido, transportado e aplicado. O uso dos fertilizantes tradicionais sempre resulta em depósito de resíduos nos lençóis freáticos, o que polui a natureza", acrescenta Guerra.
Entenda a teoria - O novo fertilizante da LBE foi criado a partir da "Teoria da Assimilação no Nitrogênio Atmosférico pelas Plantas", publicada nos meios acadêmicos e comprovada pelo pesquisador José Guerra, diretor da LBE Biotecnologia.
"A grande estabilidade da molécula biatômica de N2 determina sua inércia química e explica a dificuldade de seu processo de redução", explica Guerra. "Em laboratório ou na indústria, o homem consegue a redução do N2 para o composto NH3 através de catalisadores de ferro molibdênio, a elevadas temperaturas e pressão, pelo procedimento de Haber-Bosh. Já nas plantas em simbiose com o rizóbio, a enzima responsável por esse processo é a nitrogenase. O que fazemos é reproduzir, através de aminoácidos, o efeito da nitrogenase nas plantas. E isso sem inocular ou mesmo cultivar sequer uma bactéria ao longo de todo o processo", completa. "O que nós fazemos é doar aminoácidos e íons metálicos a raiz da planta para ela produzir a nitrogenase segundo a própria natureza faz".
O principio bioquímico que dá embasamento ao Green Factor se baseia na separação do N2 do ar por intermédio de uma reação enzimática onde existe um doador, um transportador e um receptor. Isso significa que, com catalisadores metálicos pré-determinados e enzimas de diferentes radiantes, pode-se aproveitar a entrada do carbono na planta para que seja feita uma separação e assimilação do nitrogênio pelo próprio vegetal.
"Nas observações em testes da unidade da LBE, fica evidente que, com a aplicação do produto Green Factor, as plantas não necessitam de uma fonte de nitrogênio que não seja o ar atmosférico. E como esse elemento é o mais abundante na atmosfera, equivale dizer que elas passam a ter estoque ilimitado deste nutriente. As plantas tem suas necessidades nutricionais preenchidas por completo com este produto", acrescenta José Guerra.
Por atuar de forma totalmente diferente dos produtos que existem atualmente no mercado, o Green Factor é um divisor de águas na agricultura e traz inúmeros benefícios ao meio ambiente, além de reduzir custos e aumentar a produtividade.
Fonte: Agência BYT
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