Publicado em: 25/08/2014 às 08:40hs
Em tempos marcados por grandes desafios sanitários é natural que surja a necessidade de rever o conjunto de ações e procedimentos voltados à prevenção, controle e erradicação de agentes patogênicos nos sistemas de produção animal. Afinal, reavaliar os programas de biossegurança e seus protocolos é também uma forma de mapear os riscos, detectar vulnerabilidades e pôr à prova práticas costumeiras; todas elas, condições essenciais para o aperfeiçoamento dos modelos de defesa sanitária usados pelos produtores.
Biossegurança: é preciso continuar evoluindo
Segundo Eliana Paladino, a evolução dos programas de biossegurança na suinocultura, se deu justamente em períodos de grande desafio sanitário. Foi por conta de situações adversas – como a que vivemos hoje – que o setor se viu obrigado a aperfeiçoar ou desenvolver políticas e normas sanitárias mais rígidas para proteger os plantéis suinícolas contra a introdução de diferentes agentes infecciosos. “Doenças como Febre Aftosa, Aujeszky e PRRS nos ensinaram muito do que sabemos sobre biossegurança hoje em dia. Desde o estabelecimento dos períodos de vazio sanitário, passando pela adoção de práticas de biossegurança no transporte dos animais e na entrada de suprimentos nas propriedades - por exemplo, até o desenvolvimento de tecnologias de filtragem de ar nos galpões e a quantificação de risco para diferentes tipos de infecções”, afirma a especialista.
De acordo com Eliana, nos últimos anos, dada a inocorrência de eventos sanitários desafiadores nos grandes players suinícolas, os esquemas de biossegurança deixaram de ser questionados e passaram a ser considerados como altamente seguros. Os surtos de PED subverteram essa percepção. Não que a credibilidade dos programas esteja em xeque, mas é preciso rever e aperfeiçoar alguns procedimentos para continuar avançado. “Quando a “biossegurança” tinha atingido um certo plateau em termos de evolução, ou seja, enquanto os sistemas de produção achavam que tinham o máximo nível de biossegurança instalado – que de fato funcionava para evitar diferentes tipos de infecções -, veio o PEDv e ficaram evidentes outras “janelas” ou furos de biossegurança”, observa.
Encontro técnico e gastronômico
Promovido pela Associação dos Granjeiros Integrados do Estado de Goiás (AGIGO), o Festival do Leitão de Rio Verde é o maior encontro técnico-gastronômico da suinocultura goiana. A 14ª edição do Festival será realizada no dia 22 de agosto, no auditório do Senac, em Rio Verde.
Fonte: Assessoria de Imprensa Márcia Midori
◄ Leia outras notícias