Publicado em: 10/10/2025 às 13:30hs
Com o início da safra de soja 2025/26, produtores de diversas regiões do país, especialmente do Oeste da Bahia, reforçam a importância do seguro rural como ferramenta estratégica para reduzir riscos climáticos e financeiros.
Segundo Flavio Damm, assessor de negócios Agro da Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, o seguro rural, embora não seja obrigatório, é altamente recomendado em todas as operações agrícolas.
“Muitas vezes, já no momento em que a operação é liberada, indicamos fortemente a contratação do seguro. Ele ajuda a proteger o investimento e evita prejuízos ao produtor”, explica Damm.
O seguro rural vai além da proteção contra intempéries climáticas, podendo incluir cobertura para maquinário, benfeitorias e penhor rural. Como uma das maiores cooperativas de crédito do país, o Sicredi se diferencia por oferecer soluções diversificadas e parcerias estratégicas com seguradoras, garantindo ainda benefícios adicionais aos associados, como o retorno do capital das operações.
“O associado, ao estar junto da cooperativa, recebe vantagens extras, aumentando a segurança e previsibilidade dos seus negócios”, complementa Damm.
Apesar da relevância, atualmente o seguro rural cobre apenas cerca de 14% da área agrícola nacional, deixando grande parte das lavouras vulnerável a eventos extremos como secas, granizo e incêndios. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) tem ampliado o acesso à proteção, mas ainda enfrenta desafios, incluindo recursos limitados e número reduzido de peritos para realização de vistorias.
No Oeste da Bahia, onde a semeadura da soja já está em andamento, as condições climáticas e econômicas reforçam a necessidade de proteção. A região, especialmente neste período do ano, apresenta maior incidência de queimadas e incêndios florestais, exigindo atenção redobrada dos produtores.
A recomendação da Sicredi é que o seguro rural seja incluído no planejamento da safra, garantindo maior estabilidade financeira e proteção contra imprevistos. Com a adoção da cobertura adequada, os produtores podem focar na produtividade e no crescimento sustentável de seus negócios, reduzindo impactos de fatores climáticos e riscos financeiros.
Fonte: Portal do Agronegócio
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