Seguro Rural

SEGURO RURAL: Confirmada a liberação de R$ 60 milhões para o milho safrinha

O Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) divulgou um calendário para distribuição de R$ 368,08 milhões previstos no orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural para este ano


Publicado em: 06/07/2015 às 09:50hs

SEGURO RURAL: Confirmada a liberação de R$ 60 milhões para o milho safrinha

O cronograma prevê para este mês a liberação R$ 60 milhões destinados à subvenção do seguro do milho safrinha. A medida atende ao pleito do setor produtivo paranaense e ratifica um compromisso assumido pela Ministra da Agricultura Kátia Abreu na apresentação do Plano Agrícola e Pecuário da safra 2015/16, em Curitiba, no dia 23 de junho. Na oportunidade, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, afirmou à ministra que, devido à pendência em relação aos R$ 60 milhões, os produtores paranaenses de milho já estavam começando a ser cobrados pelas seguradoras para pagar a parte que cabe ao governo repassar às seguradoras. Em resposta à preocupação exposta pelo dirigente cooperativista, Kátia Abreu afirmou que os recursos seriam disponibilizados.

Calendário – Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura, o calendário para a contratação do seguro agrícola prevê, para o mês de agosto, R$ 60 milhões para a soja. Para outras culturas, como arroz, feijão e café, estão destinados R$ 26,08 milhões. Para setembro, R$ 40 milhões são para a soja e R$ 20 milhões para culturas como pêssego, tomate e atividade pecuária, entre outras. Em outubro, estão previstos R$ 25 milhões para a uva e R$ 35 milhões para a maçã. E finalmente, em novembro, R$ 10 milhões são para o milho 2º safra.

Resolução - A resolução foi assinada pelos membros do comitê gestor, composto pelos ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Agrário e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), e foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (01/07).

Trigo - Em maio, o comitê liberou R$ 90 milhões para cultura do trigo e R$ 2 milhões para outros cereais de inverno, como aveia, canola, centeio, cevada e triticale, que já foi totalmente utilizado.