Seguro Rural

Organizações internacionais pedem impulso para seguro agrícola

O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a Asociación Latinoamericana para el Desarrollo del Seguro Agropecuario (Alasa) lançaram um comunicado em que convocam os países da região a impulsionarem os seguros agrícolas


Publicado em: 04/06/2014 às 12:00hs

Organizações internacionais pedem impulso para seguro agrícola

O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a Asociación Latinoamericana para el Desarrollo del Seguro Agropecuario (Alasa) lançaram um comunicado em que convocam os países da região a impulsionarem os seguros agrícolas. A Declaração de Puebla, cidade mexicana onde foi assinada, pede que os chefes de governo revisem as políticas para os pequenos produtores e criem seguros adaptados ao perfil de risco do setor em cada país.

O documento afirma que o seguro agrícola é um mecanismo se alcançar a segurança alimentar e reduzir dos riscos que a agricultura enfrenta, em especial os decorrentes das mudanças climáticas. A Declaração cita ainda que as coberturas dos seguros são uma importante ferramenta para a gestão de riscos ao cobrirem os impactos de desastres naturais.

A carta, aponta que é absolutamente essencial que vigorem práticas normativas, leis, regulamentos e que as Nações da regiões realizem investimentos que apoiem os produtores e promovam o desenvolvimento dos seguros.

“Os seguros agrícolas são uma ferramenta fundamental para o enfrentamento dos múltiplos riscos a que estão sujeitos os produtores mais vulneráveis”, afirmou o diretor-geral do IICA, Víctor M. Villalobos.

A declaração emitida durante o XIII Congresso da Alasa também assinala que as políticas governamentais devem orientar-se para a redução da ameaça de danos econômicos mediante a criação de estratégias adequadas para a gestão de riscos.

“O desenvolvimento de mercados de seguros e fundos de garantia podem contribuir para melhorar o acesso aos recursos financeiras e, de maneira sustentável, reduzir a percepção dos riscos da atividade agrícola. Isso permitiria melhorar as condições financeiras e favorecer a atração de investimentos”, expressa a Declaração de Puebla.

 

Fonte: Rural Centro

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