Publicado em: 12/09/2025 às 08:30hs
As recentes tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros pressionam toda a cadeia agropecuária, reduzindo margens e dificultando a manutenção de seguros agrícolas. Além disso, o Programa de Subvenção Rural sofreu corte de 42%, fazendo com que a área segurada caísse de 14 milhões para 7 milhões de hectares, deixando milhões de hectares expostos a riscos sem cobertura financeira.
Nesse contexto, a digitalização se apresenta como uma ferramenta estratégica. Tecnologias como inteligência artificial, Big Data, drones e seguros paramétricos permitem:
Startups brasileiras indicam que processos automatizados podem cortar até 90% dos custos, tornando o seguro mais acessível e transparente, mesmo sem subsídios públicos.
O setor agro já passou por mudanças aceleradas durante crises. Plataformas digitais consolidaram-se em crédito rural e gestão de propriedades após restrições financeiras e eventos climáticos extremos. Culturas exportadoras, como café e carne bovina, e regiões do Sul e Sudeste do país devem ser as mais impactadas, reforçando a necessidade de soluções tecnológicas ágeis e escaláveis.
Rodrigo Zuini destaca que a crise comercial atual pode acelerar uma transformação digital que levaria décadas para ocorrer naturalmente. Entre os avanços possíveis estão:
Segundo Zuini, integrar tecnologia ao seguro agrícola em escala não apenas reduz a dependência de subsídios públicos, mas também cria um novo padrão de gestão de risco rural, mais alinhado aos desafios do século XXI.
Fonte: Portal do Agronegócio
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