Publicado em: 26/06/2015 às 12:30hs
A afirmação foi uma resposta à preocupação colocada na oportunidade pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. De acordo com o dirigente cooperativista, devido à pendência em relação a esse valor, os produtores paranaenses de milho já estão começando a ser cobrados pelos agentes financeiros para pagar a parte que cabe ao governo repassar às seguradoras. “Vamos destinar ao seguro safrinha R$ 60 milhões, valor que temos convicção de que seja ideal. Esse limite vai atender aos produtores na metade do prêmio, porque a outra metade é paga pelo produtor. Isso estará à altura do necessário”, afirmou a ministra.
Avaliação positiva - O presidente do Sistema Ocepar avaliou positivamente a medida anunciada por Kátia Abreu. “A vinda da ministra ao estado foi muito positiva porque demonstra reconhecimento por parte do governo federal em relação à importância do cooperativismo para a economia nacional. Além disso, ela respondeu aos principais questionamentos do setor produtivo em relação ao Plano Agrícola e Pecuária 2015/2016”, comentou.
Avanços – Segundo o dirigente o PAP 2015/2016 trouxe alguns avanços, entre os quais, o aumento de 20% nos recursos para custeio e investimento, a ampliação nos limites por tomador e juros abaixo da taxa Selic (13,75%). “Mas ainda existem algumas preocupações por parte dos agricultores e das nossas cooperativas”, disse. Além da questão do seguro rural, Koslovski comentou sobre a efetiva liberação dos recursos do PAP que, segundo a ministra, deve ocorrer a partir de 1.º de julho. “Em função dos baixos níveis dos depósitos à vista, havia o temor de que os recursos não fossem liberados no tempo oportuno”, afirmou.
Comercialização – O presidente da Ocepar destacou ainda a questão da comercialização que, de acordo com a ministra, terá o apoio do governo federal se houver necessidade. “Isto é importante porque, diante da atual conjuntura internacional, há a expectativa de queda nas commodities agrícolas. Mas se o governo federal apoiar com mecanismos de comercialização, teremos preços mais equilibrados e com isso o produtor poderá se manter na atividade”, frisou.
Fonte: Informe OCB
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