Devem ser licitados 10 mil quilômetros de ferrovias para a iniciativa privada nos próximos anos, com investimentos previstos de R$ 91 bilhões. O leilão do primeiro trecho está previsto para outubro. "Estamos apresentando os projetos", disse o ministro, acrescentando que há "muitas empresas interessadas".

Por falta de concorrência, o governo adiou por um ano, nesta semana, o leilão do trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, que não faz parte do plano de ferrovias. O governo conta com o sucesso do plano de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos para resolver os problemas de infraestrutura do país e impulsionar os investimentos e o crescimento econômico.

Empresas do agronegócio são potenciais sócias das novas ferrovias

Gigantes do agronegócio, como Louis Dreyfus, Cosan CSAN3.SA, Cargill e Caramuru, participaram do encontro, além da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu.

Segundo o ministro, empresas que comercializam e processam grãos são, além de prováveis usuárias, também potenciais sócias das novas ferrovias. "Elas podem participar por meio de uma SPE (Sociedade de Propósito Específico)", afirmou.

"Estamos conversando com construtoras e com operadores", disse César Borges.