Publicado em: 01/02/2012 às 19:50hs
Para o deputado, que preside a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o preço do café que vem sendo praticado desde o ano passado, embora positivo, deve ser acompanhado de políticas que assegurem ao cafeicultor condições sustentáveis de renda. Ele argumenta que os fatores que levaram ao aumento do preço, estoques em baixa e alta demanda, podem não se sustentar por muito tempo. “Precisamos criar estratégias, políticas de apoio para aumentar os pilares de sustentação, garantindo que o preço do café continue competitivo para o produtor”, afirma Carlos Arantes.
O deputado também ressaltou a atenção que o setor cafeeiro tem recebido do governo de Minas. Mas do que merecido, segundo ele, já que o café está vinculado a todas as notícias de superávits do Estado, de geração de emprego e renda em centenas de municípios. “Quando o café vai bem, o agricultor vai bem, a família, a região, todos são beneficiados”, completou, considerando ainda que ações efetivas de proteção ainda são necessárias ao setor.
Sobre a relação entre o governo e a universidade, aproximação desejada na sociedade do conhecimento, o deputado Arantes enfatizou: “A UFLA é a nossa referência. Sua importância é tão grande que sedia o Polo de Excelência do Café, órgão ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologia para incentivar a inovação no setor cafeeiro. A Universidade é o ambiente em que estão reunidos profissionais com diferentes competências para gerar o conhecimento e as tecnologias demandadas pelo mercado. A aproximação é muito bem vinda, pois o café fica fortalecido quando amparado pela ciência agronômica, área em que a UFLA é referência”.
Cafeicultor na região de Jacuí, Sul de Minas, Arantes não é um político que tenta entender os clamores de um setor, mas faz parte dele e vivencia seus momentos de crise e desafios. “Sou da classe, sou da roça. Por isso sei do potencial do setor e sei que pode evoluir ainda mais”. Para Arantes, a mensagem é de otimismo, de fé e de esperança, mas também de consciência de que o mercado está cada vez mais competitivo, exigindo a adoção de tecnologias e de cada vez mais profissionalismo.
Fonte: Polo de Excelência do Café
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