Publicado em: 26/11/2013 às 16:20hs
Do trajeto percorrido pela caravana Estradeiro BR-163, de 18 a 22 de novembro, o trecho de 335 quilômetros entre a chamada Vila do 30, localizada no Distrito de Campo Verde, em Itaituba-PA, e Santarém-PA, é o mais complicado, com 146 quilômetros sem pavimentação. Duas empresas são responsáveis pelas obras, a Sanches Tripoloni, com um lote de 112 quilômetros entre Vila do 30 e Rurópolis, e o 8º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), com um lote de 223 quilômetros, de Rurópolis até Santarém.
No lote da Sanches Tripoloni, a BR-163 e a BR-230, também conhecida como Transamazônica, encontram-se e dividem o trajeto. Todos os 112 quilômetros estão sem pavimentação, com porções da estrada ainda em leito natural. Este também é o trecho que mais possui pontes: são 11, das quais cinco estão sem encabeçamento, uma só com a fundação e ainda há bueiros por fazer. A empreiteira assumiu o lote neste ano, pois a empresa que possuía o direito entrou em recuperação judicial.
Os 223 quilômetros do 8º BEC são marcados por muitos cortes grandes de solo e aterros. A maior parte do trecho já está pavimentado, restando 34 sem pavimentação, e alguns sem terraplanagem na saída de Rurópolis. São um total de seis pontes já prontas e dois bueiros ainda em construção. Há trechos que foram construídos ainda em 1998 e já foram revitalizados.
Saldo – Com a conclusão do Estradeiro da BR-163 na última sexta (22), foram somados 328 quilômetros não pavimentados dos 1005 quilômetros entre a divisa de Mato Grosso e Pará, até Santarém. Já da divisa até o Distrito de Miritituba, onde estão sendo construídas as Estações de Transbordo de Carga (ETC’s), são 182 quilômetros sem pavimentação.
Fonte: Aprosoja
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