As ações iniciais serão basicamente de diagnóstico, explica o presidente do Fundesa, Rogério Kerber. Segundo ele, “é preciso identificar melhorias necessárias em cada um dos segmentos que serão trabalhados, para que as entidades possam atuar em conjunto na definição de soluções.”

Uma das atividades já definidas está no subgrupo de evolução no status da febre aftosa. O coordenador Bernardo Todeschini, irá compor um grupo de técnicos para avaliação do cenário atual e diagnóstico de necessidades e prioridades. A partir deste panorama será realizado contato com o setor de defesa sanitária do Paraná – que está propondo a retirada da vacinação - e também interação com o grupo técnico do Codesul, que realiza um estudo sobre a possibilidade de retirada da vacinação contra a aftosa nos estados do Conselho que ainda mantém esta prática – RS, PR e MS. O envolvimento do Ministério da Agricultura no contato com os países vizinhos, para buscar uma maior qualidade da vigilância e controle no Mercosul também é um dos objetivos.

No subgrupo de diagnóstico laboratorial, coordenado pela médica veterinária Priscila Moser, será verificado o que falta para o aprimoramento da rede de diagnóstico laboratorial do RS, incluindo o Laboratório Nacional Agropecuário de Porto Alegre, o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor e laboratórios da rede credenciada pelo Mapa.

O subgrupo da Tuberculose e Brucelose vai trabalhar para o levantamento do que falta para concluir o saneamento do rebanho leiteiro em Westfália, no Vale do Taquari. O processo de adequação do plantel do município, estimado em dez mil cabeças, servirá como parâmetro de processo para a atuação nas demais localidades produtoras.

Os demais grupos, de controle de fronteiras e divisas, sistema de identificação individual, gestão na qualidade de serviços, inspeção de produtos de origem animal e educação sanitária também têm a tarefa de levar um diagnóstico prévio para a próxima reunião do grupo agendada para 6 de maio.