Estiveram presentes, além de deputados dos Estados com maior produção, representantes do setor produtivo e pesquisadores da área.

O fortalecimento do setor, o estudo de mecanismo para dificultar a importação e maior oferta de financiamento foram alguns dos temas tratados durante a audiência. Para o deputado Colatto, o maior problema enfrentado pelos produtores de cebola é a falta de mão de obra. “Para piorar a situação, o Ministério do Trabalho tem autuado centenas de agricultores que acabam optando pelo trabalho em forma de mutirão, com ajuda de vizinhos, para dar conta do plantio e da colheita”, destacou o deputado Colatto.

Dentre as reivindicações do setor produtor de cebola no Brasil, “a instituição de um preço mínimo é o grande sonho”, avaliou o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cebola (ANACE), Almir Schaffer.

O analista do mercado da cebola e engenheiro agrônomo da Epagri, Daniel Schmitt, enfatizou que o Estado de Santa Catarina é o maior produtor de cebola do país, enquanto o município de Ituporanga desponta também em primeiro lugar na produção. “Registramos safras e importações recordes, no entanto acabamos tendo preços baixos”, afirmou o analista Daniel Schmitt.

“Frente aos dados apresentados na audiência, fica claro que precisamos avançar na produtividade por hectare, que está na média de 20 a 22 tonelada/ha. O incentivo ao consumo de cebola também precisa crescer, pois consumimos apenas 6 quilos por habitante”, avaliou o deputado Valdir Colatto.