Publicado em: 10/09/2025 às 19:00hs
Teve início nesta quarta-feira (10) o período de Vazio Sanitário do Algodão na Região II do estado de São Paulo. A medida, que se estende até 10 de novembro, tem como objetivo controlar a proliferação do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), considerada a principal praga da cotonicultura.
O calendário foi definido pela Resolução nº 30/2024 da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA). Durante esses dois meses, os produtores devem manter as áreas livres de plantas vivas e restos culturais.
Para que a estratégia seja eficaz, é necessário realizar a eliminação completa das soqueiras, além de destruir eventuais rebrotes da planta, já que o algodão é uma espécie perene e de difícil erradicação.
O descuido nesse processo pode comprometer o controle da praga e ampliar os riscos de contaminação de áreas vizinhas.
O bicudo-do-algodoeiro é um inseto de alto poder destrutivo, atacando diferentes partes da planta, com preferência pelas estruturas reprodutivas. O inseto perfura os botões florais para se alimentar e depositar ovos, provocando a queda dessas estruturas.
Nos períodos de frutificação, quando a população da praga é mais elevada, o ataque às maçãs compromete fibras e sementes, causando redução significativa da produtividade.
Além do cumprimento do vazio sanitário, os cotonicultores paulistas devem estar atentos à obrigatoriedade de cadastro das áreas de produção de algodão no sistema GEDAVE.
O responsável pela propriedade — seja proprietário, arrendatário ou ocupante — deve informar a data do plantio até 15 dias após o término da semeadura.
Fonte: Portal do Agronegócio
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