Publicado em: 15/05/2025 às 11:20hs
Os dados fazem parte da 45ª edição da Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, elaborada pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), que traz uma análise detalhada do desempenho do setor e subsidia políticas públicas e estratégias voltadas ao campo.
Segundo o Observatório Agro Catarinense, a maior parte das vendas externas está concentrada em poucos segmentos. De 25 setores avaliados, apenas seis responderam por quase 94% do valor exportado. As carnes foram destaque, representando 54,8% do total, seguidas pelos produtos florestais, com 25,2%.
De acordo com a Epagri/Cepa, os produtos mais exportados em 2024 foram:
Esses itens juntos somaram 88,1% da receita total do agronegócio de Santa Catarina. A carne suína foi o produto que mais cresceu, com aumento de 8% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 1,69 bilhão. A carne de frango, principal item da pauta, apresentou crescimento mais tímido, de 0,2%, alcançando US$ 2,29 bilhões.
Alexandre Luís Giehl, analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, destaca que o diferencial sanitário do estado é fundamental para o sucesso no comércio internacional. “O controle rigoroso em toda a cadeia produtiva garante reconhecimento internacional e fortalece a confiança dos mercados mais exigentes, sustentando a posição de destaque do estado no comércio global de proteínas animais”, afirma.
Além do padrão local, surtos de peste suína africana e gripe aviária em outros países impulsionaram a demanda por carnes de origem segura, como as produzidas em Santa Catarina. Em 2024, as exportações de carne suína para as Filipinas cresceram 48%, enquanto os embarques de carne de frango para o Japão aumentaram 25%.
A China e os Estados Unidos continuam sendo os maiores mercados para o agronegócio catarinense, com participação de 15,6% e 13% nas exportações, respectivamente. Outros mercados importantes foram:
Esses dados confirmam a presença consolidada dos produtos de Santa Catarina em mercados estratégicos da Ásia e das Américas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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