Publicado em: 17/07/2025 às 16:30hs
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está autorizada a comprar até 3 mil toneladas de fécula e 3,8 mil toneladas de farinha de mandioca da safra de 2025. A autorização foi concedida pelos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Fazenda (MF), com liberação de R$ 20 milhões em recursos federais.
A iniciativa será realizada por meio do mecanismo de Aquisição do Governo Federal (AGF), instrumento previsto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O objetivo é assegurar que os produtores rurais recebam, no mínimo, o valor estabelecido como preço mínimo pelo governo, evitando que precisem vender sua produção a preços que inviabilizem economicamente a atividade.
Segundo o Manual de Operação da Conab, cada produtor poderá vender até:
As aquisições somente serão concluídas se os produtos atenderem aos padrões de qualidade exigidos. Os volumes comprados serão estocados em unidades armazenadoras da Conab ou em estruturas credenciadas pela estatal.
Para participar da operação, os produtores interessados devem estar registrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar as regionais da Conab nos estados contemplados — Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo — para obter orientações sobre o preenchimento dos formulários e a entrega dos documentos necessários.
A medida faz parte das ações de retomada dos estoques públicos e de apoio à agricultura familiar. A queda nos preços da raiz e da fécula de mandioca na região Centro-Sul motivou a ação, impulsionada pelo aumento da oferta devido à intensificação da colheita e aos elevados estoques industriais.
Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo concentram cerca de um terço da produção nacional de raiz de mandioca e respondem por 95,3% da capacidade instalada de produção de fécula no país.
A Aquisição do Governo Federal (AGF) é uma das ferramentas da PGPM voltadas a garantir renda mínima a produtores rurais, agricultores familiares e cooperativas. Ela permite que o governo compre produtos diretamente quando os preços de mercado estão abaixo do mínimo oficial, desde que haja repasse de recursos do Tesouro Nacional para viabilizar as operações.
Fonte: Portal do Agronegócio
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