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Goiás terá comitê para atualizar recomendações de fertilização, adubação e correção de solos, alinhadas a fatores edafoclimáticos

Seapa e mais 10 instituições acertam parceria para desenvolvimento de pesquisas sobre clima, relevo, tipos de solo e outros fatores, com perspectiva de melhoria no manejo de culturas e aumento da produção e da sustentabilidade agropecuárias


Publicado em: 22/09/2022 às 17:40hs

Goiás terá comitê para atualizar recomendações de fertilização, adubação e correção de solos, alinhadas a fatores edafoclimáticos

Algumas das principais instituições de pesquisa goianas se reuniram nesta segunda-feira (19/9), na Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), para discutir a atualização da recomendação de solos em Goiás. Os representantes das entidades concordaram com a implantação de um comitê para tratar do tema e ressaltaram a importância do incentivo à realização de pesquisas. Outras entidades, pesquisadores e profissionais ligados ao tema serão convidados a integrar o grupo nas próximas reuniões, quando serão implantados oficialmente o comitê e o cronograma de trabalhos.

A primeira reunião do grupo foi conduzida pelo assessor técnico Pedro Vilela, da Gerência de Projetos e Inovação Agropecuária da Seapa. De acordo com ele, a atualização da recomendação de solos é uma iniciativa inédita no Estado e vai impactar positivamente o setor agropecuário goiano como um todo. “Tanto a pecuária quanto a agricultura dependem de bons solos. Atualmente, processos como a fertilização e a correção de solos são feitos com base em parâmetros gerais do Cerrado ou de Minas Gerais. Mas estamos falando de amplos territórios e que guardam diferenças entre as localidades. O que vamos fazer agora é incentivar o desenvolvimento de pesquisas específicas sobre os solos goianos”, afirmou.

Também presente à reunião, o gerente (em exercício) de Projetos e Inovação Agropecuária da Seapa, Felipe Bomfim, destacou que a parametrização terá de alinhar as particularidades edafoclimáticas (clima, relevo, litologia, temperatura, umidade do ar, radiação, tipo de solo, vento, composição atmosférica e a precipitação pluvial) e manejos de culturas. Um dos resultados esperados é o aumento da sustentabilidade. “Uma vez fortalecidos no sistema normativo e financiador, estes novos parâmetros devem impulsionar boas práticas de sustentabilidade no produto goiano, como a aplicação da agricultura de precisão, e a produção em geral”, adiantou o assessor técnico da Seapa.

Além da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dez instituições enviaram representantes ao evento: Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Superintendência Federal de Agricultura (SFA/Mapa), Embrapa Arroz e Feijão, Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal Goiano (IF Goiano), Instituto Federal de Goiás (IFG), Instituto Goiano de Agricultura (IGA-GO), Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag/Sistema Faeg) e Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS).

Fonte: Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)

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