Publicado em: 05/02/2021 às 09:40hs
Se considerados também os números da fabricação de alimentos, outros 3.545 novos empregos foram criados durante o período. “Quando falamos em crescimento de produção e de exportação é porque há o empresário que contrata e o trabalhador que emprega sua força nesse ciclo de produção. Se esse saldo é positivo é porque estamos no caminho certo”, avalia Antônio Carlos, titular da Seapa
Em 2020, Goiás foi o segundo estado no País que mais criou postos de trabalho no setor agropecuário e o quinto no ranking geral da abertura de novas vagas, segundo dados atualizados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De janeiro a dezembro, o Estado registrou a abertura de 2.932 novos postos de trabalho no setor agropecuário – atrás apenas do estado de São Paulo – e 26.528 novas vagas, considerando todos os setores econômicos.
“É um número a ser comemorado. Mesmo com a pandemia e todos os seus efeitos, Goiás registrou saldo positivo e conseguiu criar novas vagas de trabalho, tendo o agro como um dos destaques, já que o Estado é o segundo maior gerador de novos postos de ocupação formal, porteira a dentro”, avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto.
“Mostra que o segmento tem força no nosso Estado e traz resultados. É preciso considerar esse papel do setor agropecuário e o peso que tem no desenvolvimento econômico e social, da porteira para dentro e para fora, como se pode ver na indústria de alimentos que também é destaque. Quando falamos em crescimento de produção e de exportação é porque há o empresário que contrata e o trabalhador que emprega sua força nesse ciclo de produção. Se esse saldo é positivo é porque estamos no caminho certo”, avalia.
Os grandes destaques na criação de novos postos de trabalho no agro ficaram concentrados nas atividades de apoio à agricultura e pecuária (1.009 novos postos), incluindo atividades pós-colheita (489 novos postos) e serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita (353 novos postos). Também foram destaque as vagas criadas na produção de lavouras temporárias: 943 vagas, incluindo 301 no cultivo de soja; 222 no cultivo de cana-de-açúcar; e 151 no cultivo de milho. Já na atividade pecuária, foram 480 novos postos de trabalho, sobretudo na criação de bovinos (210 novas vagas), aves (191 novas vagas) e suínos (76 novas vagas).
“Temos variações de abertura e fechamento de vagas ao longo do ano, tendo em vista que o setor funciona de acordo com calendários específicos de preparo, plantio e colheita, que demandam diferentes atividades”, explica Antônio Carlos. Ele acrescenta que esse saldo positivo leva em consideração que há mais contratações do que demissões. “São mais pessoas que passam a ter uma ocupação formal, que é uma das metas dadas pelo nosso governador Ronaldo Caiado. Então, todo o estímulo e fomento à produção agropecuária empregados pelo Governo de Goiás vão impactar nesse saldo, que em 2020 foi positivo”.
A indústria, que inclui a produção de alimentos, também teve saldo positivo na criação de novos postos de trabalho e totalizou a abertura de 10.296 novos empregos. O total corresponde ao quarto lugar no ranking nacional.
Na indústria ligada à produção de alimentos, que foi a atividade que mais gerou empregos na indústria de transformação, foram 3.545 novas vagas de trabalho, das quais 2.524 são ligadas ao abate e fabricação de produtos de carne, sendo 1.938 novas vagas no abate de aves e 224 no abate de suínos. Outras 753 vagas foram abertas na fabricação de conservas, sendo 393 na fabricação de conservas de legumes e outros vegetais; e 346 na fabricação de conservas de frutas.
Outros destaques incluem a fabricação de alimentos para animais que gerou 229 novos postos de trabalho; a fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais, com 137 novos postos; e a torrefação e moagem de café, com 53 novos postos.
“Quando o governador Ronaldo Caiado disse na criação da Seapa, ainda em 2019, que não era possível um estado como Goiás não ter uma secretaria própria de agricultura, porque o setor é atividade chave na nossa economia, é justamente pelo peso que existe na produção agropecuária e no seu desenvolvimento pós-produção”, analisa o titular da Seapa.
“A indústria ligada ao agronegócio também é forte em Goiás e a Secretaria de Indústria e Comércio é nossa parceira na continuidade do desenvolvimento dessas cadeias. Com isso, o Governo de Goiás tem apresentado excelentes resultados nessa recuperação econômica prevista para o pós-pandemia, quer seja pela produção, quer seja pela atração de novas indústrias”.
Considerando o estoque de vagas (número total de empregados), o Estado registrou, em 2020, um total de 1.253.434 trabalhadores empregados formalmente, dos quais 97.233 são ligados ao setor agropecuário; 257.971 à indústria; 303.537 ao comércio; 80.153 à construção; e 514.540 a serviços.
De acordo com os dados do Caged, os municípios goianos que mais criaram vagas de emprego no setor agropecuário foram Cristalina (600 novas vagas), Santa Helena de Goiás (183); Jataí (153), Leopoldo de Bulhões (122) e São Simão (121).
Levando-se em consideração o estoque de vagas (número total de empregados), o município que mais tem trabalhadores ligados ao setor agropecuário é Rio Verde, com 7.077 trabalhadores empregados formalmente no setor, seguido de Cristalina (5.768), Jataí (3.192), Goiânia (2.617) e Mineiros (2.011).
Fonte: Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – Governo de Goiás
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