Publicado em: 16/10/2024 às 15:40hs
A Assembleia Geral de Prestação de Contas do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa-RS) foi realizada nesta terça-feira (15), com a presença do secretário adjunto da Agricultura e da diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA). O encontro, que ocorre trimestralmente, apresentou os resultados referentes ao terceiro trimestre e ao acumulado de 2024.
Entre janeiro e setembro de 2024, o Fundesa arrecadou R$ 21,2 milhões e destinou R$ 9,5 milhões a indenizações e atividades de prevenção e defesa sanitária. Com isso, o saldo total disponível no fundo alcançou aproximadamente R$ 152,8 milhões.
Dentre os principais destaques financeiros, estão os recursos alocados para as ações de emergência sanitária em resposta ao surto de Newcastle, que ocorreu em julho na cidade de Anta Gorda. Quase R$ 250 mil foram direcionados para a hospedagem das equipes envolvidas, aquisição de insumos para testes e equipamentos de proteção individual para os técnicos que atuaram na contenção do surto.
Após a apresentação e a aprovação das contas, Rosane Collares, diretora do DDA da Secretaria da Agricultura, ressaltou a importância do Fundesa na resposta ao incidente. "Nosso papel é trabalhar, operacionalizar e garantir uma pronta resposta. A segurança e o suporte que temos com o Fundesa são fundamentais", destacou a diretora. José Eduardo dos Santos, presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura, também elogiou a agilidade do Fundesa em colaborar com outras entidades, promovendo uma resposta eficiente ao caso de Anta Gorda, e ressaltou a relevância da biosseguridade nos debates sobre saúde animal.
O secretário adjunto da Agricultura, Márcio Madalena, que também participou da Assembleia, confirmou a prorrogação do convênio entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) e o Fundesa até dezembro, permitindo a sincronização das prestações de contas do Fundo e do convênio. Madalena enfatizou que o Rio Grande do Sul deve promover uma discussão abrangente sobre rastreabilidade bovina nos próximos meses. "Um estado como o nosso, que conta com um Serviço Veterinário Oficial de alta qualidade e um setor produtivo extremamente organizado, deve ser protagonista nesta discussão", afirmou.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, concordou sobre a importância do debate e assegurou que os conselheiros do Fundo estão prontos para discutir e implementar a rastreabilidade como um meio de evidenciar o protagonismo do setor no Rio Grande do Sul.
Fonte: Portal do Agronegócio
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