Publicado em: 14/11/2025 às 10:40hs
As exportações do Paraná somaram US$ 2 bilhões em outubro de 2025, registrando crescimento de 3,53% em relação ao mesmo período de 2024, quando totalizaram US$ 1,94 bilhão. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pelo Ipardes.
Mesmo diante de sobretaxas aplicadas pelos EUA sobre produtos paranaenses, o desempenho demonstra a capacidade do Estado de superar obstáculos e expandir a atuação em mercados internacionais.
O Paraná registrou fortes altas nas exportações para diversos países em outubro:
O avanço reflete a diversificação de mercados e a inserção em novos compradores, reduzindo dependência de destinos tradicionais.
Os setores que mais se destacaram foram:
No caso do café solúvel, o aumento ocorreu mesmo diante da tarifa de 50% imposta pelos EUA, tradicional importador. A Rússia assumiu a liderança nas compras, com US$ 8,52 milhões, superando os EUA (US$ 5,42 milhões).
No acumulado de 2025 até outubro, o Paraná exportou US$ 19,7 bilhões, com destaque para:
O Estado se consolidou como sexto maior exportador do Brasil, com os principais destinos sendo: China (23,3%), Argentina (8,2%), EUA (5,4%) e México (4%). O comércio com a Índia cresceu 39,2%, passando de US$ 358 milhões para US$ 499 milhões, enquanto as vendas para a Argentina avançaram 69%, de US$ 958 milhões para US$ 1,6 bilhão.
Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os resultados demonstram a competência dos exportadores paranaenses e a importância das vendas externas para o crescimento econômico do Estado.
Para Ulisses Maia, secretário de Planejamento, o aumento das exportações também reflete maior produção, geração de empregos e elevação de salários, contribuindo para o fortalecimento da economia local.
O Paraná encerrou outubro com superávit comercial de US$ 2,3 bilhões, resultado de US$ 19,7 bilhões em exportações e US$ 17,3 bilhões em importações, predominantemente de fertilizantes e autopeças. O saldo positivo reforça a competitividade do Estado no comércio internacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
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