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Brasil amplia exportações com novas aberturas de mercado na Malásia e na Coreia do Sul

Com os novos acordos, o país atinge 491 oportunidades comerciais desde 2023 e reforça sua presença no mercado asiático com produtos de alto valor agregado


Publicado em: 21/11/2025 às 11:35hs

Brasil amplia exportações com novas aberturas de mercado na Malásia e na Coreia do Sul
Brasil conquista novas aberturas comerciais na Ásia

O governo brasileiro concluiu novas negociações fitossanitárias com a Malásia e a República da Coreia (Coreia do Sul), ampliando o alcance do agronegócio nacional. O anúncio contempla a autorização para exportação de grãos secos de destilaria (DDG) para o mercado malaio e de amêndoas de macaúba e noz-pecã para o mercado coreano.

Esses avanços elevam o número total de novas oportunidades de negócios abertas para o setor agropecuário brasileiro desde o início de 2023 para 491.

Exportação de DDG para a Malásia fortalece a pauta de proteínas

Na Malásia, as autoridades aprovaram a entrada de DDG, um coproduto da produção de etanol a partir de grãos – principalmente milho – conhecido por seu alto teor de proteína, energia e fósforo, sendo amplamente utilizado em rações para bovinos, suínos e aves.

Com mais de 35 milhões de habitantes, a Malásia importou cerca de US$ 1,2 bilhão em produtos agropecuários brasileiros no último ano.

Essa nova abertura comercial se soma a outras conquistas recentes, como as autorizações para exportação de pescados, maçãs, melões, ovo em pó e gergelim, reforçando uma pauta diversificada e atendendo tanto ao setor alimentício quanto ao mercado de turismo e serviços de alimentação do país asiático.

Coreia do Sul amplia importações de produtos brasileiros

Já a Coreia do Sul aprovou o envio de amêndoas de macaúba e noz-pecã do Brasil. A macaúba, uma palmeira nativa brasileira, possui frutos ricos em óleo com potencial alimentar, cosmético e energético.

A noz-pecã, por sua vez, representa de 3% a 4% do mercado global de nozes e castanhas, com produção crescente no Brasil — especialmente nos estados do Sul. O país é hoje o quarto maior produtor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos, México e África do Sul.

Em 2024, a Coreia do Sul importou mais de US$ 2,8 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para grãos, carnes e oleaginosas. A inclusão de macaúba e noz-pecã na pauta exportadora reforça o estreitamento das relações bilaterais, que recentemente também resultaram em aberturas para gergelim e couro bovino.

Diversificação fortalece o agronegócio brasileiro

Ao ampliar seus mercados e incluir produtos de diferentes cadeias — de insumos para ração animal a frutos da bioeconomia —, o Brasil reforça sua imagem de fornecedor confiável e gera novas oportunidades para produtores, cooperativas e agroindústrias de várias regiões do país.

Os resultados refletem o trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que têm atuado para consolidar o posicionamento global do agronegócio brasileiro.

Fonte: Portal do Agronegócio

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