Publicado em: 27/08/2025 às 11:45hs
Após o reconhecimento de Goiás como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) reforça a importância da vigilância ativa no campo. A medida preventiva exige atenção redobrada de produtores e técnicos para garantir a manutenção dessa conquista sanitária.
A febre aftosa é uma enfermidade viral altamente contagiosa que atinge animais de casco fendido, como bovinos, suínos, ovinos, caprinos e bubalinos. A doença compromete não apenas a saúde animal, mas também gera impactos econômicos significativos caso haja surtos.
Segundo a Agrodefesa, o papel dos produtores é fundamental para identificar rapidamente sinais suspeitos e comunicar de imediato o serviço veterinário oficial da região.
Entre os sintomas que devem ser observados estão:
Nos suínos, as lesões tendem a aparecer de forma mais evidente no focinho e nas patas, podendo evoluir para crostas e necrose.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, destacou que a vigilância contínua é essencial:
"O produtor rural tem um papel fundamental ao notificar imediatamente qualquer sinal suspeito em seus animais. A vigilância é indispensável para manter o status sanitário que conquistamos."
Na mesma linha, o diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Rafael Vieira, ressaltou que o sistema de defesa depende da participação ativa dos pecuaristas:
"A suspeita de febre aftosa é tratada como prioridade máxima. O alerta rápido pode fazer toda a diferença."
A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, reforçou que a notificação não significa a confirmação da doença:
"Sinais semelhantes podem estar ligados a outras enfermidades. Ainda assim, toda suspeita deve ser analisada com rigor. É melhor pecar pelo excesso de zelo do que correr riscos sanitários."
Ela explica que a comunicação imediata permite ação rápida das equipes para identificar e conter possíveis focos, evitando prejuízos sanitários e econômicos.
Os produtores podem acionar a Agrodefesa por meio das Unidades Operacionais da Agência em suas regiões ou utilizar os canais oficiais de atendimento. Entre eles está o Disque Defesa: 0800-646-1122, disponível para registros de suspeitas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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