Publicado em: 02/07/2025 às 17:30hs
O agronegócio aguarda o anúncio oficial do Plano Safra 2025/26, cujos recursos podem chegar a R$ 600 bilhões para custeio, investimento e comercialização. Entidades como CNA e FPA defendem a ampliação da equalização de juros, a manutenção da isenção de IOF e a continuidade das LCAs, a fim de baratear o crédito rural.
Setor produtivo também espera um reforço de R$ 4 bilhões para seguro rural e Proagro, além de menos burocracia e estímulos a inovação, agroecologia e armazenagem — medidas consideradas vitais para garantir eficiência e competitividade no campo.
Maior agente privado de crédito rural do país, o Sicredi prevê destinar R$ 22 bilhões a produtores do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, incremento de aproximadamente 20 % em relação ao ciclo anterior. “Estamos em fase de escuta ativa para entender as demandas regionais e acelerar a liberação após o lançamento do Plano”, explica Gilson Farias, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ.
Os valores serão direcionados prioritariamente a custeio, investimento, comercialização e industrialização da produção, de acordo com as necessidades já mapeadas. O levantamento antecipado, segundo Farias, garantirá agilidade assim que o governo divulgar as novas regras do Plano Safra.
Na última safra, o Sicredi liberou R$ 43,3 bilhões em 241 mil contratos, levando sua carteira agro a superar R$ 103 bilhões. Somente pelas linhas do BNDES foram repassados R$ 12,2 bilhões, com R$ 8,4 bilhões voltados a programas agropecuários. A cooperativa foi ainda pioneira no Pró‑Trator paulista, liberando mais de R$ 22 milhões para modernização agrícola.
Com forte presença em PR, SP e RJ, o Sicredi oferece suporte completo, do planejamento à comercialização e proteção da produção. “Nosso compromisso vai além do crédito; acompanhamos toda a jornada do produtor para fortalecer o agronegócio brasileiro”, conclui Farias.
Fonte: Portal do Agronegócio
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